A crise econômica desbalanceou o orçamento de diversas famílias e também de empresas brasileiras. As receitas sofreram uma queda, mas os boletos para pagar continuam chegando pelos Correios.
Não precisa ser gênio da matemática para concluir que, cedo ou tarde, vai faltar dinheiro. É por isso que muitas empresas reforçaram seu caixa para aguentar o tranco na pandemia.
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Na semana passada, quem precisou de um dinheirinho extra foi o Tesouro Nacional. Seu “saldo” ficou próximo do mínimo considerado seguro e ele teve de recorrer ao Banco Central. Recebeu R$ 325 bilhões para reforçar seu caixa.
Como você, leitor, se sente ao saber disso? Se investe em títulos públicos, você é credor do Tesouro. Está preocupado em levar calote no Tesouro Direto?
Na reportagem de hoje, a Julia Wiltgen explica o que está rolando nas contas do Tesouro Nacional. Ela fala também sobre as consequências dessa situação para o investidor que tem ou deseja ter títulos públicos na carteira.
O que você precisa saber hoje
•Na sexta-feira, o Ibovespa avançou pela segunda semana seguida (0,61%), fechando em alta de 1,51%, aos 102.142,93 pontos. O dólar caiu 2,92%, a R$ 5,4152 - recuo de 3,41% na semana. Novidades sobre a estratégia do Federal Reserve impulsionaram as bolsas globais.
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• Nesta segunda-feira, os investidores ainda repercutem a decisão do Federal Reserve, com os índices futuros em Nova York e o pregão europeu no azul. As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa. No Brasil, o PIB do segundo trimestre, dados da produção industrial e a expectativa pela prorrogação do auxílio emergencial são alguns dos destaques dos próximos dias. Veja tudo que vai mexer com os mercados nesta semana no Segredos da Bolsa, um conteúdo exclusivo Premium. Conheça todos os benefícios de ser Premium aqui. |
INVESTIMENTOS
• O colunista Richard Camargo faz uma análise sobre a previdência privada e diz quando vale e quando não vale a pena.
EMPRESAS
•A Berkshire Hathaway, do bilionário Warren Buffett, comprou uma fatia de 5% em cinco grandes empresas do Japão, em um investimento estimado em cerca de US$ 6,25 bilhões.
• Uma nova fase no setor financeiro, impulsionada pelo PIX e pelo open banking, está levando bancos e fintechs a investirem em tecnologia e aquisições, como mostra esta matéria.
•Herdeiro da grife francesa Chanel, David Wertheimer está de olho em pelo menos dois negócios no Brasil, segundo o Estadão. O executivo lidera um fundo de investimentos que vai garimpar práticas sustentáveis para produção de roupas, sapatos e acessórios.
ECONOMIA
•Uma nova rodada de vetos presidenciais será apreciada no Congresso Nacional nesta semana. O colunista Lucas de Aragão lista as três principais questões que estão na pauta.
•O mercado reduziu novamente sua expectativa de queda do PIB em 2020, para 5,28%. As informações são do boletim Focus, publicação semanal do Banco Central que reúne projeções de economistas.
•O Brasil chegou a 120,8 mil mortes pela covid-19, segundo o Ministério da Saúde. O total de casos é de 3,8 milhões.
•A Receita Federal paga hoje o quarto lote de restituição do Imposto de Renda de 2020. O crédito bancário é para 4.479.172 contribuintes, chegando a R$ 5,7 bilhões.