Se alguém te falar que um setor “não foi atingido” pelo coronavírus, desconfie. Todo mundo teve que fazer algum ajuste diante da pandemia.
Eu praticamente não vejo mais meus amigos e familiares, mas entre os poucos que tenho conversado, muitos se movimentaram de alguma forma no mercado imobiliário.
- Dois amigos muito próximos compraram apartamento no meio da quarentena, aproveitamento oportunidades de preços baixos.
- Eu e mais três pessoas, entre familiares e conhecidos que têm imóveis alugados, acertamos com inquilinos a redução do valor do aluguel diante da crise.
- Minha irmã e uma amiga se mudaram para imóveis maiores, com espaço para home office, aproveitando a baixa no preço dos aluguéis.
- Vários dos meus vizinhos e mais dois amigos próximos saíram da sua casa para morar com parentes durante a pandemia (alguns mantêm imóveis vazios, outros rescindiram o contrato de aluguel).
- Conheço executivos que estão mudando a sede de empresas para espaços menores ou buscando parceiros para dividir o escritório atual, que ficou grande diante do home office e menor perspectiva de contratações.
Como você pode ver na lista acima, limitada ao meu círculo social, há uma movimentação no mercado imobiliário de curto prazo. Algumas pessoas se deram mal, outros conseguiram tirar vantagem da situação.
No longo prazo, porém, as perspectivas que puxam a retomada do setor se mantêm, como a taxa de juros na mínima histórica.
Mas afinal é uma boa comprar imóveis? Este é o tema da última reportagem da série Onde Investir no 2º Semestre de 2020. Você pode encontrar todas as reportagens neste link.
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
•O Ibovespa terminou o pregão de sexta em alta de 2,32%, aos 102.888,25 pontos. O dólar à vista subiu 1,02%, a R$ 5,3805. O pregão foi marcado pelo avanço da reforma tributária em Brasília e, na semana, houve evolução da percepção positiva sobre a economia global.
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• A semana começa com os mercados mistos, no aguardo de uma decisão entre os líderes da União Europeia sobre os pacotes de estímulos no bloco. Com a agenda econômica esvaziada, os investidores ficam mais atentos ao noticiário político em Brasília e aos balanços corporativos. Confira um panorama do que esperar dos mercados no Segredos da Bolsa, um conteúdo exclusivo para leitores Premium. Veja aqui todos os benefícios do Premium. |
INVESTIMENTOS
• Onde investir no 2º semestre: veja as perspectivas para o investimento em imóveis residenciais e comerciais.
• A versão apimentada do método 60/40. O colunista Richard Camargo fala sobre como adaptar essa estratégia à realidade de retornos magros da renda fixa.
EMPRESAS
•A Tim, a Claro e a Telefônica fizeram uma oferta conjunta vinculante pelos serviços móveis da Oi. Entre os principais ativos estão os termos de autorização de uso de radiofrequência, base de clientes do Serviço Móvel Pessoal e direito de uso de espaço em imóveis e torres.
ECONOMIA
•O Brasil tem 2 milhões de casos confirmados de covid-19, segundo o Ministério da Saúde. Ao todo, há 79,4 mil mortes.
• O presidente Jair Bolsonaro defendeu a proposta de imposto sobre transações do ministro Paulo Guedes, mas rechaçou a comparação com a antiga CPMF.
• O JPMorgan diz achar bem-vinda a tentativa do governo de fazer andar a reforma tributária, mas afirma que permanece cético de que um texto amplo seja aprovado este ano ou mesmo em 2021.
•O senador Flávio Bolsonaro depõe hoje ao Ministério Público Federal (MPF) na investigação que apura supostos vazamentos da Polícia Federal.
• O mercado financeiro melhorou a expectativa com a retomada econômica e prevê agora uma queda de 5,95% do PIB em 2020, mostra a edição do Focus publicada há pouco pelo Banco Central. Há uma semana, a estimativa era de baixa de 6,10%.