Parece que o vilão de “Sexta-Feira 13” chegou adiantado. A semana foi de banho de sangue nos mercados, com perdas acima de 25% até quinta. Hoje, no entanto, os investidores estão animados e o pré-mercado aponta para um dia de recuperação.
A equipe do Seu Dinheiro está se desdobrando para acompanhar o noticiário e mostrar para você o que os principais agentes do mercado estão fazendo e como se preparar.
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O que você precisa saber hoje:
MERCADOS
•O Ibovespa derreteu 14,78% ontem, a 72.582,53 pontos - o terceiro pior pregão da bolsa brasileira desde o início do plano Real. O dólar à vista avançou 1,41%, aos R$ 4,7891, depois de bater R$ 5,0 na abertura.
• O que mexe com os mercados hoje? As bolsas asiáticas seguiram a tendência vista durante o dia e fecharam em baixa. Durante a madrugada os índices futuros americanos passaram a operar em forte alta e a abertura do pregão europeu também devolve parte das perdas do dia anterior. O principal ETF de ações brasileiras negociado em Nova York sobe mais de 8% na pré-abertura, anunciando um dia que também deve ser de recuperação por aqui.
INVESTIMENTOS
•As taxas dos títulos públicos prefixados e atrelados à inflação deram um salto ontem. Mas devido à alta volatilidade do mercado de juros, o investidor pessoa física não conseguiu comprar títulos com taxas mais atrativas no Tesouro Direto.
A parada técnica de ontem mostra que o Tesouro Direto falou como reserva de emergência. Quem precisou do dinheiro, não conseguiu sacar. E quem tem os fundos Tesouro Selic de taxa zero? E o dinheiro da NuConta? A Julia Wiltgen mostra o que aconteceu com esses recursos na hora do pânico.
• A gestora Alaska, do lendário investidor Luiz Alves, zerou as posições em câmbio e juros do seu fundo multimercado Alaska Black BDR.
EMPRESAS
•As gigantes do varejo apostam em estratégia de crescimento similar à do coronavírus. A tese é do nosso colunista Ruy Hungria, que faz uma análise da atuação de empresas como Amazon, Magazine Luiza e Lojas Americanas.
•A mineradora Vale pode suspender operações por causa do coronavírus. A companhia diz que ainda não sofreu impacto material ou teve qualquer funcionário infectado com a doença.
• A forte desvalorização da bolsa já faz empresas recomprarem as próprias ações.
ECONOMIA
• O BC deve cortar Selic em 0,5 ponto com efeito do coronavírus na economia. É o que diz o ex-diretor de política monetária da autarquia, Luiz Fernando Figueiredo. Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, o também sócio-fundador da Mauá Capital diz que a taxa básica de juros pode chegar a 3% ao ano.
•O BC do Japão prometeu usar todo seu arsenal para dar liquidez a empresas financeiras, em reação ao coronavírus.
•O governo anunciou medidas para injetar fôlego na economia em um momento de avanço do coronavírus. A primeira parcela do 13º de aposentados do INSS será antecipada e uma nova rodada de saques do FGTS está em avaliação.
• Não há espaço para reduzir tributos como resposta ao coronavírus, segundo o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto de Almeida. Ele destacou que o País já terá uma situação difícil diante de um menor crescimento do PIB e queda dos preços do petróleo.
• Por causa do coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro recomendou que militantes repensem a ida às manifestações previstas para o próximo domingo. Ele fez uma live para comentar o avanço da doença.
IMPOSTO DE RENDA
• Você pode deduzir alguns de seus gastos no Imposto de Renda. Você conhece todos eles? Nesta reportagem, a Jasmine Olga explica como reduzir o imposto a pagar. E para quem busca todas as orientações para a declaração, fica o convite para conhecer o Guia Definitivo do Imposto de Renda feito pelo Seu Dinheiro.