Ibovespa aos 110 mil pontos de presente de Natal?
O ano de 2020 certamente ficará marcado na História, mas também na história pessoal de quem sobreviveu a ele. Contra todo o relativo conforto a que estávamos acostumados na nossa sociedade “moderna” e “civilizada”, tivemos que enfrentar uma pandemia global e uma crise econômica para as quais definitivamente não estávamos preparados (talvez devêssemos estar, mas essa é outra discussão).
Quando tudo começou, o prognóstico à frente era dos piores, tanto para o número de mortes por coronavírus quanto para os números da economia e dos mercados.
Muitos de nós torceram para que o ano acabasse logo, como se um vírus tivesse alguma noção de calendário e fosse dar uma trégua só porque virou o ano. Mas bem, nós humanos somos animais cíclicos, então as nossas celebrações das estações, dos fins e dos começos fazem sentido para organizarmos a vida.
Com o passar do tempo, as nuvens foram se dissipando, algumas esperanças (vacinas) foram surgindo no horizonte, fomos aprendendo a lidar com a ameaça microscópica à nossa saúde e agora as projeções já se revelam bem melhores do que teríamos sido capazes de imaginar lá no mês de março.
Pois aqui estamos, a um mês e meio do fim de 2020 (já montou sua árvore de Natal?), Ibovespa novamente acima de 100 mil pontos, e o mercado projetando que o principal índice da bolsa brasileira pode terminar esse ano na casa dos 110 mil pontos (ou além).
Pelo menos é isso que mostra um tradicional levantamento feito pelo Bank of America com gestores de fundos latino-americanos. A grande maioria deles está otimista para esta reta final, que não chegaria a recuperar totalmente as perdas do ano, mas reduziria todo o estresse de 2020 a uma desvalorização modesta. Quem diria, hein?
Confira as projeções dos grandes investidores consultados pelo BofA para bolsa, dólar e inflação nesta matéria do Ivan Ryngelblum.
MERCADOS
• O apetite dos gringos levou a bolsa brasileira a subir novamente hoje: o Ibovespa fechou acima dos 107 mil pontos, com Petrobras e Vale avançando de maneira consistente. O dólar terminou o dia em queda, como você confere na nossa cobertura de mercados.
• Elon Musk, criador da Tesla e da SpaceX, está ficando ainda mais rico. As ações da montadora criada pelo bilionário dispararam após o anúncio de que a empresa fará parte do S&P 500. Saiba mais.
EMPRESAS
• Após uma intensa disputa e muita polêmica sobre governança corporativa, os acionistas da Linx aprovaram, há pouco, a venda da companhia para a Stone. Pouco antes da assembleia de acionistas que levou à decisão, a Stone já havia elevado o valor da sua proposta.
• A Rede D’Or São Luiz se prepara para realizar o que deve ser o maior IPO deste ano e o segundo maior da história do mercado de capitais brasileiro. O grupo hospitalar divulgou hoje o prospecto da operação indicando o preço por ação.
• O Santander avalia fazer uma cisão parcial da GetNet, seu negócio de maquininhas de cartão. A empresa também seria listada na B3, e os atuais acionistas do banco receberiam ações da nova companhia. Veja o que dizem os analistas do Credit Suisse sobre a ideia.
• A superintendência do Cade aprovou sem restrições a aquisição da Reserva pela Arezzo. Anunciado em outubro, o negócio é avaliado em R$ 715 milhões.
ECONOMIA
• Depois da alta nos preços dos alimentos nos últimos meses, o Ministério da Economia aumentou sua projeção para a inflação medida pelo IPCA em 2020. A estimativa saiu de 1,83% para 3,13%. A projeção para 2021 também mudou.
• O governo federal extinguiu a estatal Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais (Casemg). Confira os motivos para a medida nesta matéria e saiba qual a próxima estatal na lista de liquidações do governo.
• Fique ligado e ajuste seu relógio! Não, não se trata do retorno do horário de verão. O Banco Central mudou o horário da divulgação do resultado das reuniões do Copom de 18h para 18h30. Saiba o motivo da alteração.
OPINIÃO
• Felipe Miranda anda mostrando, nas suas últimas colunas, um misto de otimismo e alívio pela expectativa de um fim de ano melhor que o inicialmente esperado. Hoje, ele também nos convida a uma reflexão sobre o verdadeiro ESG, pelo exemplo de uma empresa brasileira vencedora e alinhada aos anseios do nosso tempo. Recomendo muito a leitura!
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