Dólar: não é pelos 27 centavos
De R$ 5,38 para R$ 5,11 em apenas três dias. O que explica a queda de 27 centavos em um intervalo tão curto?
Mandei mensagem com essa questão para alguns gestores de fundos ao longo da tarde de hoje. Com algumas variações, a resposta que recebi foi a mesma: “não sei”.
Do ponto de vista dos fundamentos, existe a visão de que o real está barato, ou seja, tem espaço para cair mais. Primeiro, porque mesmo depois da melhora recente ainda acumula uma desvalorização de 27,5% no ano.
A segunda explicação está no cenário externo, com o avanço das vacinas para o tratamento do coronavírus e a injeção trilionária de dinheiro nas economias para conter os efeitos das medidas de isolamento.
Para um dos gestores com quem conversei, o câmbio deveria estar ao redor de R$ 4,80 considerando o cenário para a economia brasileira e o nível da moeda em relação aos pares.
O problema é que a cotação do dólar não é definida apenas por essas variáveis. E os elementos que fizeram a moeda norte-americana alcançar quase R$ 6 no auge da crise permanecem no radar.
Enquanto o dólar segue com variações que lembram mais a do mercado de ações, a bolsa teve oscilações típicas do câmbio em seus momentos de maior calmaria.
Pelo segundo dia seguido, o Ibovespa fechou perto da estabilidade, mesmo em um dia quente do ponto vista geopolítico em meio ao aumento das tensões entre Estados Unidos e China. Saiba com a Julia Wiltgen tudo o que movimentou os mercados nesta terça-feira.
Por falar em dólar, amanhã eu trago para os leitores do Seu Dinheiro Premium uma opção de fundo de investimento para quem deseja diversificar o portfólio fora do país. Você pode ter acesso aos nossos conteúdos exclusivos por 30 dias sem pagar nada.
O que mexeu com o seu dinheiro hoje
EMPRESAS
• Via Varejo ou Magazine Luiza? Nesse “Fla-Flu” que virou a disputa entre as empresas na preferência dos investidores na bolsa, a XP fica com a dona das redes Casas Bahia e Ponto Frio. Confira as projeções da corretora para ambas as varejistas.
• Não tem crise para a Weg. No balanço do segundo trimestre, a fabricante de motores apresentou um surpreendente aumento no lucro e na receita. Como esperado, as ações da empresa dispararam na bolsa.
• A Embraer, quem diria, encontrou uma chance de se dar bem com a crise. Executivos da empresa veem interesse do mercado em aviões de pequeno porte com a covid. Clientes até sondam a empresa para antecipar entregas.
ECONOMIA
• A economia brasileira já se recupera. Segundo o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a expectativa de queda de 6,4% no PIB no ano é pessimista. Veja por que ele espera uma recuperação em “V aberto” da crise.
• A Receita abre na sexta-feira a consulta ao 3º lote de restituição do IRPF 2020. O crédito será realizado no dia 31 de julho para 3,98 milhões de contribuintes, totalizando R$ 5,7 bilhões. Saiba mais.
INVESTIMENTOS
• Conhecido com o “guru dos emergentes”, Mark Mobius disse estar otimista com a recuperação do mercado brasileiro. Em entrevista ao Estadão, ele reforçou a preocupação dos investidores com as questões ambientais.
• No meio da disputa com o BTG Pactual, a XP Investimentos informou que a saída de agentes autônomos para a concorrência afetou pouco o seu negócio e que a grande maioria dos recursos dos clientes permaneceu na corretora.
• Já viu quantas pessoas por aí são bem-sucedidas no trabalho, mas perderam as relações familiares com o passar dos anos? Na coluna de hoje, o Felipe Miranda traz uma belíssima reflexão sobre valores pessoais como um investimento de longo prazo.
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