Quando você ouve falar que alguém tem dinheiro no exterior, já vem aquela desconfiança de que tem mutreta envolvida.
É bem verdade que esse artifício de tirar o dinheiro do país foi usado para esconder desvios de dinheiro público por políticos ou como estratégia de sonegação de imposto, como mostraram as diversas fases da Lava Jato e os Panama Papers.
Mas não podemos fechar a cabeça por causa do mau comportamento de alguns.
O investimento em ativos no exterior é importante para diversificação de portfólio. Além de balancear a classe de ativos na carteira, é de bom tom manter também investimentos em títulos de dívida estrangeiros e ações globais.
Antigamente, era praticamente impossível para o brasileiro comum, como eu e você, investir em ativos globais. E não era tão atrativo assim, afinal, vivíamos na farra da renda fixa com rendimento anual acima de dois dígitos.
Felizmente, o mercado evoluiu e há opções na prateleira para investir no exterior sem sair da sua corretora.
O Vinícius Pinheiro escolheu um fundo global como sugestão na edição de hoje da Lupa dos Fundos, um conteúdo exclusivo para os leitores Premium (veja aqui todos os benefícios).
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
•O dólar à vista fechou em queda de 1,83% ontem, a R$ 5,1157. Trata-se do menor valor de fechamento desde 12 de junho. O Ibovespa terminou o dia perto da estabilidade, em queda de 0,02%, aos 104.284,57 pontos.
•O que mexe com os mercados hoje? A tensão entre Estados Unidos e China segue em primeiro plano, mas os investidores mostram otimismo com a temporada de balanços e a perspectiva de um novo pacote de estímulos à economia americana. As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em queda. Os índices futuros em Nova York e as principais praças europeias avançam.
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EMPRESAS
•A Oi fechou um acordo de exclusividade com a Highline do Brasil para a venda da rede móvel, deixando para trás a proposta conjunta de Tim, Vivo e Claro. A empresa apresentou um preço acima do mínimo requisitado de R$ 15 bilhões.
•A Petrobras aprovou o pagamento de dividendos no valor de R$ 1,7 bilhão para as ações ordinárias da empresa e de R$ 2,5 milhões para ações preferenciais.
•O Grupo Pão de Açúcar concluiu a venda de imóveis à TRX por R$ 446 milhões. O negócio é a terceira etapa de uma venda global de 41 imóveis para a gestora.
•A Tesla registrou lucro de US$ 104 milhões no 2º trimestre, em forte contraste com o mesmo período do ano passado, quando teve prejuízo de US$ 408 milhões. As ações sobem no pré-mercado.
• Executivos do Santander, Bradesco e Itaú se reuniram ontem com representantes do governo federal para discutir uma agenda conjunta para a Amazônia. O grupo de bancos planeja uma série de medidas na esteira da preocupação internacional com a preservação ambiental no Brasil.
ECONOMIA
• O Brasil bateu recorde de casos diários de coronavírus ontem. Foram 67,8 mil em 24 horas, chegando a um total de 2,2 milhões. São 82,7 mil mortes pela covid-19 no país.
•Os pedidos de seguro-desemprego desaceleraram na primeira quinzena de junho. Até o dia 15, o governo federal recebeu 288.845 solicitações, um valor 1,9% menor do que no mesmo período do ano passado e 4,3% a menos do que a quinzena anterior.
• O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que um dos grandes desafios para o próximo ano será manter o teto de gastos. Ele reforçou ser contra a criação de um imposto nos moldes da antiga CPMF, mas também falou que é contra taxar grandes fortunas.
• A alíquota de 12% proposta pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, para o novo imposto federal que pretende substituir o PIS/Cofins pode fazer com que a tributação final sobre o consumo no Brasil seja a maior do mundo, segundo o Estadão.