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Felipe Saturnino
Felipe Saturnino
Graduado em Jornalismo pela USP, passou pelas redações de Bloomberg e Estadão.
potencial de alta de 50%

‘Nada é impossível’: Marfrig deve superar estimativas mais otimistas no 2º tri e Credit Suisse eleva preço-alvo da ação

Marfrig deve apresentar incríveis 144% de crescimento de Ebitda na base anual, com desempenho de operações nos EUA e na América do Sul, segundo o Credit Suisse, que vê potencial de alta de 50%

Felipe Saturnino
Felipe Saturnino
16 de julho de 2020
16:16 - atualizado às 16:23
Frigorífico Marfrig JBS BRF carne
A BRF ganhou o selo de "zero waste" na última sexta feira, o que anima o setor de frigoríficos; commodities também são destaque da bolsa - Imagem: Shutterstock

Tem coisas da vida que deixam a gente "boquiaberto". Os resultados da Marfrig no 2º trimestre são uma delas. Ao menos é o que apontam as projeções do Credit Suisse.

Mesmo em meio à pandemia, o banco prevê um crescimento de 44% da receita na comparação em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Impressionante, certo? Então vejamos o Ebitda — o lucro antes dos efeitos de juros, impostos, depreciação e amortização. Este dado deve avançar ainda mais, muito mais: inacreditáveis 144% na mesma base, de acordo com o Credit.

Se as estimativas do banco se provarem corretas, a Marfrig terá entregue, já no 1º semestre, 75% dos resultados mais otimistas esperados pelo consenso do mercado para todo o ano.

Por volta das 15h52, a ação ON da Marfrig (MRFG3) caía 0,68%, para R$ 13,23, no Ibovespa. Leia também nossa cobertura completa de mercados.

"Temos destacado que 2020 certamente marcará o melhor ano da história da empresa, mas não conseguimos antecipar que a Marfrig superasse nossas expectativas já otimistas, que estavam 26% acima do consenso", escreveram os analistas Victor Saragiotto e Felipe Vieira. O título do relatório deles, não por acaso, diz que "nada é impossível" em se tratando do resultado da Marfrig no 2º trimestre.

Segundo o banco, a companhia deverá apresentar o maior Ebitda de sua história, de R$ 7,5 bilhões. Como consequência, o Credit Suisse elevou o preço-alvo do papel de R$ 16 para R$ 20 e reiterou a recomendação de compra — um potencial de alta de 50%.

Mas por que tão otimista?

O Credit Suisse avalia que as operações tanto na América do Sul quanto nos Estados Unidos marcaram um desempenho positivo no período, e por diferentes motivos. No caso da National Beef, controlada da Marfrig nos EUA, a tendência é de um desempenho, inclusive, "chocantemente positivo".

Duas razões explicam isso: (1) a oferta mais restrita de carne bovina nos EUA elevou os spreads ao seu recorde, alcançando US$ 99,1/arroba na segunda semana de maio — o recorde anterior de US$ 21/arroba, e (2) o aumento das despesas relacionadas à covid-19 não impede uma forte expansão das margens operacionais do negócio.

Enquanto isso, as operações na América do Sul apresentarão mais um trimestre de bons resultados impulsionado por uma forte dinâmica das exportações. Isto porque houve uma depreciação do real brasileiro de 20% na comparação trimestral e a retomada da demanda por carne bovina em operações internacionais.

No lado negativo, o desempenho no mercado doméstico foi pouco claro e provavelmente compensará as parcialmente as fortes margens de exportação, diz o banco.

A tempestade após a bonança?

Agora, qual é o lado ruim de apresentar resultados tão bons no 2º trimestre do ano? Bem, é que provavelmente, após um trimestre "imbatível", os balanços dos próximos trimestres não serão tão positivos assim.

Apesar disso, diz o Credit Suisse, não deverá haver uma tempestade nos próximos meses para a Marfrig, mesmo com resultados que não sejam tão impressionantes.

A expectativa do banco é que os spreads das operações nos EUA continuem muito altos, o que sustenta um cenário ainda otimista. E, embora as margens devam se deteriorar na América do Sul com base no aumento de 10% dos preços do gado no Brasil, já que as operações na região representam 20% do negócio da Marfrig, não deverão "tirar o brilho" da companhia.

"Muitos de nossos clientes ficam do lado pessimsita, afirmando que após a bonança, vem a tempestade. Não podíamos discordar mais", diz o Credit Suisse, no relatório.

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