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Ibovespa segue bolsas em Nova York e aumenta queda; dólar sobe forte

Ibovespa mercados em queda

O Ibovespa opera em queda nesta quarta-feira (9), puxado pela virada dos índices em Nova York, enquanto, na Europa, os principais índices acionários à vista registraram ganhos.

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Nos Estados Unidos, os investidores, de olho no desenrolar do pacote de estímulos fiscais de US$ 910 bilhões, voltaram a comprar papéis da "velha economia", o que levou, mais cedo, os índices à vista S&P 500 e Dow Jones às máximas históricas. O índice de ações de tecnologia Nasdaq também chegou a marcar alta, mas agora as bolsas por lá têm quedas firmes, de no mínimo 0,5%.

Os investidores avaliam que a tendência é de que o Congresso do país aprove um novo pacote de alívio contra o coronavírus para impulsionar a recuperação econômica, na medida em que o aumento das infecções impõe novas medidas de isolamento social e impacta a atividade.

O governo Trump propôs um pacote de US$ 916 bilhões ontem, depois que os democratas rejeitaram uma tentativa do líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, de estreitar o escopo do projeto. No entanto, ainda não há um acerto oficial.

No velho mundo, o CAC 40, em Paris, foi o único que fechou em baixa, enquanto FTSE 100 e DAX avançaram. Por lá, os investidores estão cautelosamente otimistas de que o Reino Unido e a União Europeia podem fechar um acordo comercial em breve.

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O premiê britânico, Boris Johnson, deve conversar com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, durante um jantar em Bruxelas.

Por aqui, por volta das 16h20, o principal índice da bolsa brasileira tem queda de 0,8%, cotado aos 112.850 pontos, caminhando para a maior baixa desde 30 de novembro sob pressão das baixas de ações do Magazine Luiza, um movimento de realização após os fortes ganhos de ontem do papel, e de exportadoras como Suzano, JBS, BRF.

Vale ON também recua, apesar do aumento dos ganhos do minério de ferro negociado no porto de Qingdao, na China, em outro fluxo vendedor causado por realização de lucros de investidores — no mês, a ação sobe 6%.

Gigante estatal, ações da Petrobras passaram a subir acompanhando o petróleo no mercado internacional.

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Na mínima, o Ibovespa caiu 1,1%, para 112.587,92 pontos. Na máxima, subiu meros 0,2%, aos 114.020,40 pontos.

"A bolsa teve um processo de forte alta recentemente e, agora, deve se lateralizar nessa faixa atual", diz Leonardo Peggau, sócio e superintendente de operações da BlueTrade, dizendo que a queda é uma correção natural.

O noticiário doméstico também traz declarações do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que afirmou que, dependendo de como operar, o governo irá aumentar a sua oposição de 130 para 230 deputados.

Além disso, Maia disse que, sem a PEC Emergencial votada, não há como o governo aprovar o Orçamento de 2021. O deputado falou ainda que se compromete a convocar sessões para apreciar o Orçamento em janeiro se a PEC for aprovada.

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Dólar vira, juros longos sobem

O dólar, por sua vez, agora marca uma nova alta frente ao real. A moeda sobe 1,3%, cotada a R$ 5,1479 — o dólar virou frente a pares do real brasileiro como peso mexicano e rand sul-africano.

No exterior, o dólar reverteu a leve fraqueza de mais cedo frente a rivais fortes.

O Dollar Index (DXY), que compara o dólar a uma cesta de divisas fortes tais como euro, libra e iene, agora avança 0,2%, para 91,15, em meio à piora na tomada de risco manifestada pela queda das bolsas em Wall Street.

Do ponto de vista local, o ministro da Economia, Paulo Guedes, reforçou hoje cedo que o governo está comprometido em não transgredir a meta e que o auxílio emergencial não deve ser prorrogado.

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A Folha de São Paulo relata, no entanto, que reservadamente técnicos da Economia admitem a extensão do estado calamidade e Orçamento de Guerra em meio à 2ª onda da covid-19 para elevar os gastos públicos.

Os juros futuros dos depósitos interbancários têm uma sessão de alta, mais intensa nas taxas de prazos mais longos, marcando desempenhos mistos à espera do Copom que deve manter a taxa básica parada na mínima histórica pela terceira vez consecutiva, aos 2% ao ano.

Os movimentos são de variações positivas de 6 a 10 pontos-base (0,06 a 0,1 ponto percentual) nos juros para janeiro/2023 e janeiro/2025. Veja a expectativa de economistas e do mercado para o Copom na matéria do Kaype Abreu.

Confira também as taxas dos principais vencimentos agora:

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