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Após perdas bilionárias, Kraft Heinz troca CEO e escolhe nome forte em marketing

Miguel Patricio indicado como novo CEO da Kraft Heinz; ele será efetivado em 1º de julho ,

A Kraft Heinz anunciou que a partir do dia 1º de julho terá um novo CEO. Quem assume o posto é Miguel Patricio, ocupando o lugar que até então era do brasileiro Bernardo Hees, informou a empresa em comunicado para investidores divulgado hoje, 22.

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Patrício entra para promover uma virada na companhia, que teve desempenho financeiro frustrante, conforme resultados divulgados no início deste ano. O executivo disse que nos próximos dois meses vai se debruçar para entender os negócios da companhia a fundo.

Natural de Portugal, Patricio assume o cargo na Kraft Heinz após uma passagem bem sucedida pela Anheuser-Busch InBev (AB InBev) — multinacional de bebidas e cervejas formada em 2004, com a fusão da belga Interbrew e da brasileira Ambev. O português era parte da liderança executiva da empresa, onde ocupou várias posições.

Na AB InBev, Patricio esteve à frente do marketing da empresa entre 2012 e 2018. Ele ajudou a companhia a desenvolver e implementar uma estratégia de anúncios globais para as marcas Corona, Budweiser e Stella Artois, acelerando o crescimento das vendas orgânicas.

O número representou mais de um terço do crescimento orgânico da AB InBev e, como consequência, mais de 20% das receitas da empresa no final de 2018 — época em que a Kraft Heinz ficou entre as mais premiadas no festival de publicidade de Cannes.

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Além da AB InBev, Patricio trabalhou em empresas como Philip Morris, Coca-Cola Company e Johnson & Johnson.

Tombo recente

A Kraft Heinz não está exatamente numa situação confortável. No início deste ano, a fabricante dos ketchups e mostardas divulgou resultados abaixo do esperado por analistas para o quarto trimestre de 2018. Como consequência, suas ações chegaram a desabar quase 28%.

A empresa teve um prejuízo de US$ 12,6 bilhões de dólares, em razão da necessidade, não programada, de reduzir o valor de algumas das suas maiores marcas. Isso levou a uma baixa contábil de US$ 15,4 bilhões.

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