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As previsões do bilionário Warren Buffett: criptomoedas, ‘terra-planistas’ e a própria morte

O lendário investidor e filantropo norte-americano Warren Buffett sabe como poucos fazer previsões. É o que defende o site Business Insider, que reuniu uma série de declarações e escritos do bilionário sobre assuntos que ainda não tinham um futuro certo.

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Entre as previsões furadas de Buffett estão o fim das criptomoedas e até mesmo a sua própria morte (ufa!). Mas bem que ele acertou que a varejista Sears iria à falência. Veja algumas previsões de Buffett:

O fim das criptomoedas

Criptomoedas é um exemplo. Buffett disse, em entrevista à CNBC em janeiro de 2018, que as moedas não prosperariam, embora não soubesse dizer quando nem como elas teriam um destino não muito animador.

À época da sua declaração, o bitcoin era comercializado acima de US$14.000. Já no final daquele ano, a valor da criptomoeda estava em US$4.000 — agora está a $5.200.

A Terra é plana?

Se 2018 parece muito recente para uma previsão, saiba que em 1984 — ainda distante de uma internet popularizada como conhecemos hoje — Buffet disse que prosperaria o discurso de "terra-planistas" — pessoas que acreditam que o planeta Terra é plano.

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O bilionário afirmou, em um discurso na Columbia Business School, que no futuro teríamos um avanço tecnológico estrondoso a ponto de termos naves ao redor do globo, ao mesmo tempo em que a Flat Earth Society (Sociedade da Terra Plana) floresceria.

Um segundo cometa Halley

Na mesma década, em 1985, Buffet disse a acionistas da Berkshire Hathaway — holding dirigida por ele — que a passagem do cometa Halley era como a porcentagem de ganho que ele havia acabado de presenciar na própria empresa: não seria vista novamente em vida por ele.

À época, o patrimônio líquido da companhia havia crescido 48,2%.

Mas Buffett estava errado quanto a esse futuro. Em 1998, o patrimônio líquido da Berkshire Hathaway cresceu 48,3%, após a empresa emitir ações para aquisição.

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Buffet também fez previsões para a rede de varejo americana Sears. Ele falou para alunos da Universidade do Kansas em 2005 que o presidente da empresa Eddie Lampert lutaria para revitalizar a cadeia de lojas e alertou que rivais como Walmart e Costco poderiam prejudicar a Sears — que foi adquirida pela Kmart.

O que de fato aconteceu: a Sears entrou em recuperação judicial em outubro. Mas recentemente o presidente da empresa conseguiu comprar a varejista de 126 anos e retirá-la da beira da falência.

Ainda a Berkshire Hathaway

Também nos anos 1980, Buffett disse aos acionistas da Berkshire Hathaway que eles esperavam manter suas três principais holdings: Capital Cities / ABC, Inc., Geico Corporation e The Washington Post.

"Mesmo que esses títulos pareçam superfaturados, não anteciparíamos sua venda, assim como não venderíamos o See's ou o Buffalo Evening News, caso alguém nos oferecesse um preço acima do que acreditamos que essas empresas valham", disse.

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O que de fato aconteceu: Mas Buffett não resistiu e a Berkshire Hathaway vendeu sua participação na Capital Cities / ABC para a Walt Disney Company em 1996. Ele também se desfez da participação de 28% da empresa no The Post para a Graham Holdings, em um negócio avaliado em mais de US $ 1,1 bilhão em 2014.

A família Graham vendeu o The Post para o CEO da Amazon, Jeff Bezos, em um acordo de US $ 250 milhões em 2013.

Freddie Mac para sempre... #sóquenão

Buffett comprou uma participação na companhia hipotecária Freddie Mac em 1988 e disse em sua carta anual aos investidores da Berkshire Hathaway que ele esperava segurar suas ações no longo prazo e até mesmo "para sempre".

O que aconteceu: ele vendeu praticamente todas as suas ações na companhia em 2000 e se livrou de ficar com o mico na mão. A empresa foi um dos pivôs da crise do subprime nos EUA no fim dos anos 2000.

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O dia da sua morte

Em 2006, Buffet escreveu que sua expectativa era viver mais 12 anos. Uma previsão que errou. Ele ainda está vivo e, até onde se sabe, bem de saúde.

*Com informações da Business Insider

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