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A caminho: XP espera lançar banco até o fim deste ano

A maior corretora independente do Brasil parece estar cada vez mais próxima de virar um banco. Em evento para agentes autônomos e investidores, o sócio-diretor de canais e distribuição da XP, Gabriel Leal, disse hoje (4) que a corretora espera lançá-lo entre o fim do terceiro trimestre e início do quarto.

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Segundo ele, a XP está preparada internamente e operacionalmente para começar o rodar o banco, mas é preciso esperar procedimentos internos do Banco Central para que o processo seja concluído.

"Existe uma auditoria pré-operacional feita pelo Banco Central que valida os processos e por conta disso, acabamos atrasando. A expectativa anterior era que isso estivesse pronto já no fim desse semestre", destacou Leal.

A corretora recebeu no fim do ano passado uma autorização do Banco Central para virar banco.

Prateleira mais cheia

E a ideia é oferecer cada vez mais serviços. Segundo o CEO da corretora, Guilherme Benchimol, após começar a rodar o banco, o objetivo é oferecer em seguida o serviço de banco de câmbio e depois, a opção de abrir uma conta-corrente.

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Ao ser questionado sobre a concorrência de outros bancos digitais como Inter ou fintechs como o Nubank, Benchimol disse que a XP já sai na frente porque está no topo da pirâmide e conseguiu convencer o cliente a confiar nela.

Para ele, mesmo que o número de competidores seja grande, a XP não vê competição porque 95% dos recursos ainda estão nos grandes bancos.

“Daqui cinco anos, a maior parte da poupança dos brasileiros estará fora dos bancos. Aí a competição vai ser entre os independentes, como no mercado americano", afirma Benchimol.

Outro ponto que deve vir forte é o crédito. De acordo com o CEO, a expectativa é oferecer o menor crédito do mercado, que seria cerca de 80% mais barato do que a média do mercado.

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Abertura de capital

Ao ser perguntado sobre a abertura de capital (IPO) da corretora, o CEO da empresa disse que pensa na possibilidade e que a governança é bastante significativa na empresa.

"Queremos que o nosso modelo voe no longo prazo. Conseguimos imaginar o nosso modelo atingindo a América Latina e os Estados Unidos, mas, no momento, não temos data para fazer uma abertura de capital", encerrou Benchimol.

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