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Decisão sobre privatização da Sabesp depende de marco regulatório, diz vice-governador

Logotipo da Sabesp, a estatal de saneamento do governo de São Paulo

Logotipo da Sabesp, a companhia de saneamento do governo de São Paulo

A decisão do governo do Estado de São Paulo sobre a privatização ou não da Sabesp, a empresa estadual de saneamento, depende da aprovação do marco regulatório do setor no Congresso. A afirmação é de Rodrigo Garcia, vice-governador e secretário de governo de São Paulo.

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Garcia se disse liberal e, como tal, afirmou que não há estatal boa. Mas disse que a decisão sobre a privatização da Sabesp vai considerar o interesse público.

O vice-governador destacou que a Sabesp possui hoje um "belo contrato" com o município de São Paulo, que a estatal usa para subsidiar outras 300 cidades do Estado onde não há interesse da iniciativa privada atuar.

"Se a Sabesp tiver que disputar São Paulo vai perder, porque faz subsídio cruzado nas outras 300 cidades", afirmou, durante evento promovido pelo Itaú Unibanco.

Garcia lembrou que a lei que autoriza a capitalização e a perda do controle majoritário da empresa já foi aprovada na Assembleia Legislativa.

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De todo modo, o vice-governador afirmou que a prioridade do governo federal hoje deve ser a reforma da Previdência. "São Paulo aguarda a votação, mas isso não é mais importante que a Previdência", afirmou.

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