Em entrevista à BandNews ontem à noite (20), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que ainda vê como "bem possível" a aprovação da PEC na Casa até julho deste ano. Mas fez um alerta e falou que "se não organizar até julho, não é bom sinal". Isso porque depois começa o período de recesso no Congresso.
Maia também ressaltou que aposta que a economia gerada com a reforma deve ser próxima à prevista pela equipe de Paulo Guedes e que seria por volta de R$ 1 trilhão em dez anos. "Tem muito mais convergência do que divergência. Os temas que são mais difíceis, o benefício de prestação continuada (BPC) e aposentadoria rural, não geram impacto na reforma que tire de R$ 1,1 trilhão para R$ 600 bilhões ou R$ 700 bilhões", disse o parlamentar.
Segundo o presidente, o governo de Bolsonaro tem demonstrado uma preocupação objetiva com a reforma e deve se organizar com o Parlamento para aprová-la. Para Maia, as conversas têm avançado bem.
Mas o parlamentar fez uma ressalva. Ele disse que vai ajudar o governo estritamente nas pautas econômicas, como a reforma da Previdência, Tributária e o Pacto Federativo, porém não terá compromisso com a agenda de costumes.