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Fogo em Brasília

Maia rebate Guedes, diz que Congresso blindou reforma das crises do governo e que R$ 900 bi “é muito para uma base tão pequena”

Declaração do presidente da Câmara foi dada a jornalistas após ele ter convocado uma coletiva de imprensa de última hora

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14 de junho de 2019
19:03 - atualizado às 14:32
Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ)
Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) - Imagem: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Horas depois de o ministro da Economia, Paulo Guedes, criticar duramente o relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) para a reforma da Previdência, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), rebateu as críticas e defendeu o texto, ressaltando que o Parlamento está blindado das crises que são geradas pelo poder Executivo, como a desta sexta-feira, 14. "O governo é uma usina de crises", disse.

E destacou: "Vamos aprovar a reforma da Previdência. Nós blindamos a reforma das crises que são geradas todos os dias pelo governo. Cada dia um ministério gerando uma crise. Hoje infelizmente foi meu amigo Paulo Guedes, numa crise desnecessária, num momento em que o Parlamento assumiu a responsabilidade pela reforma."

Maia disse que a Câmara quer garantir uma economia fiscal de R$ 900 bilhões em 10 anos.

A declaração de Maia foi dada a jornalistas após ele ter convocado uma coletiva de imprensa de última hora. O parlamentar deixou evento do qual participava em São Paulo para conversar com a imprensa.

Para o presidente da Câmara, o ministro Paulo Guedes não está sendo justo com o Parlamento, "que está comandando sozinho a articulação pela aprovação da reforma". "Se dependêssemos da articulação do governo, teríamos 50 votos, e não a possibilidade de ter 350, como temos hoje", afirmou.

Maia disse que é muito triste ver o ministro Paulo Guedes dando as declarações que deu hoje. "Na democracia, a coisa mais bonita é respeitar o adversário. E nisso o Guedes falhou", afirmou, lembrando que a sociedade elegeu 513 deputados. "Ali é a representação da sociedade", disse.

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Maia também afirmou que não concorda com a declaração dada por Guedes de que uma nova reforma terá de ser feita pelo próximo governo, em razão da redução da economia fiscal no relatório da comissão especial.

"Acho que ele (Guedes) está errado. R$ 900 bilhões é uma economia que está muito próxima de R$ 1 trilhão", disse. "R$ 900 bilhões é uma grande economia para um governo que não tem base", acrescentou.

E os militares, ein?

O presidente da Câmara rebateu também a crítica que Guedes fez à transição proposta para servidores no relatório de Samuel Moreira.

Maia ressaltou que quem atendeu a interesses de corporações foram o próprio Guedes e o presidente Jair Bolsonaro, quando elaboraram a transição para os militares. "A transição que Guedes propôs para militares é de 17%, além do tempo que falta. A nossa proposta é de 100% do tempo que falta. Então, quem fez transição que beneficiou corporações foram o ministro Paulo Guedes e o presidente Jair Bolsonaro", disse.

"A única pergunta que eu deixo aqui para ele é por que a transição dos militares (proposta pelo governo) é menor, é mais flexível, é mais leve do que a proposta pelo relator Samuel Moreira", disse. Maia fez as afirmações jornalistas após ter convocado uma coletiva de imprensa de última hora.

Aló, governadores

Rodrigo Maia disse que está mantida a projeção de votação da reforma da Previdência nos dois turnos do Plenário da Casa antes do recesso parlamentar, em julho. "Estou otimista", disse.

Segundo ele, o debate na comissão especial deve começar na terça-feira para que o relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) seja votado até dia 26. "Há grande ambiente de aprovação da reforma, não vamos tirar o foco", disse.

A expectativa dele é que não haja mais desidratações. Segundo o deputado, ao contrário, a economia fiscal pode subir em R$ 350 bilhões se houver uma articulação "exitosa" para que os Estados sejam reinseridos na proposta. "Minha prioridade é garantir a economia fiscal de R$ 950 bilhões e trabalhar até o dia da votação para atrair os governadores", disse.

*Com Estadão Conteúdo.

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