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Pelo menos três investidores desistem da TAG, diz jornal

Letreiro da Petrobras em frente a prédio

Letreiro da Petrobras em frente a prédio

Pelo menos três investidores deixaram diferentes grupos interessados em adquirir a Transportadora Associada de Gás (TAG), de acordo com a agência Reuters, que diz ter ouvido fontes próximas ao assunto.

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Essas saídas devem deixar mais forte o grupo liderado pela francesa Engie SA, com participação do fundo de pensão Cassie de Depot et Placement du Quebec. Os lances finais são esperados para hoje, 2.

Após a saída do Macquarie, da Austrália, de um dos grupos, que incluía a empresa de investimentos brasileira Itaúsa e o fundo soberano de Cingapura GIC, outros dois investidores que apoiavam a oferta, o fundo soberano Adia-Abu Dhabi Investment Authority e o gestor de investimentos Wren House Infrastructure, também desistiram.

Um segundo grupo, liderado pela Mubadala Investment Company e pela EIG Global Energy Partners, esteve em negociações com a empresa de investimentos da BlackRock, que desistiu. Wrenhouse, Adia, EIG, Mubadala e Itaúsa não comentaram imediatamente o assunto, ainda de acordo com a Reuters. BlackRock afirmou que não iria comentar.

O enfraquecimento dos grupos Itaúsa e Mubadala aumenta a chance de a francesa Engie conquistar o processo de reoferta pela subsidiária. A Engie está em conversações exclusivas com a Petrobras para adquirir a TAG desde o ano passado, depois de vencer a primeira rodada de licitações.

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A venda da TAG é considerada estratégica para a estatal, que está em processo de desinvestimento. Quando concretizada, a transação será a maior já realizada pela empresa. Em setembro de 2016, a petroleira vendeu 90% do gasoduto Nova Transportadora do Sudeste (NTS), sendo 82,35% para a gestora canadense Brookfield e 7,65% para a Itaúsa. A estatal levantou US$ 4,2 bilhões (quase R$ 16 bilhões) com esse negócio.

A TAG detém uma rede de gasodutos de cerca de 4,5 mil quilômetros de extensão, localizados nas regiões Norte e Nordestel. Em junho do ano passado, depois de a Petrobras escolher a Engie para ter exclusividade nas negociações, uma liminar suspendeu o processo de venda. As conversas só foram retomadas em janeiro, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) cassou a decisão.

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