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Tentativa de PMs de se igualar a militar atrasaria proposta para previdência

Na avaliação de militares consultados pelo jornal O Estado de S. Paulo, a tentativa de os policiais militares quererem pegar carona no pacote das Forças Armadas pode estar atrapalhando o andamento das discussões porque as polícias, ao contrário das tropas federais, têm outras "regalias" que precisariam ser cortadas. Um exemplo, de acordo com fontes das Forças Armadas, é a carga horária dos PMs, que é diferente em cada Estado. Em alguns, se exige carga horária de 24 horas de trabalho seguida de um período de folga de até 72 horas, o que leva o policial a ter mais dias de folga do que de trabalho. Já nas Forças Armadas, não existe esse tipo de escala.

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Como os Estados estão com problemas de caixa, para apoiar a aprovação da reforma da Previdência, os governadores exigem que as regras atinjam também servidores estaduais, incluindo PMs. As aposentadorias dos PMs geraram sozinhas um déficit de R$ 24 bilhões em 2017, um quarto do rombo total na Previdência dos Estados, que ficou em R$ 94 bilhões no período.

Nas contas das Forças Armadas, já levadas à equipe econômica, se eles tivessem que receber os mesmos benefícios de outras categorias do serviço público, como horas extras e auxílio-moradia, por exemplo, custaria valores exorbitantes, que chegariam a R$ 22,5 bilhões por ano.

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