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Reforma diluída não refletirá crescimento no PIB, diz secretário do Tesouro

Previdência Social,Reforma da Previdência

Caso a reforma da Previdência seja desidratada, não haverá crescimento esperado para o Produto Interno Bruto (PIB), diz o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida.

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Ele falou a uma plateia de empresários e investidores franceses no Brasil, em evento da Câmara de Comércio França-Brasil, em São Paulo.

Para Almeida, a reforma vai ser aprovada. A questão é qual será o tamanho da economia — o que vai depender da base que o governo construir para passar o projeto."O debate pra valer da Previdência, de méritos, começa agora na Comissão Especial", afirmou.

Segundo o secretário, a Previdência contribuirá também para reduzir o crédito direcionado na economia. "A redução do crédito direcionado é uma medida interessante já que ele contribui para diminuir a potência da política monetária. Mas isso se daria num cenário em que junto com a aprovação das reformas, em especial da Previdência, consolidando o quadro de juros nominais baixos", resumiu.

Na verdade, de acordo com Mansueto, "a gente já está em um cenário muito diferente de juros. Hoje, quando o mercado fala em aumento de juro, fala em 7,5%, 8%. Ninguém mais fala em Selic de 10%, 11%".

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"Então se aprovarmos a reforma e consolidarmos o cenário de juros baixos, naturalmente o mercado será aberto para várias outras coisas [investimentos] sem precisar de muito crédito direcionado", afirmou o secretário.

*Com Estadão Conteúdo

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