Três grupos apresentaram propostas para comprar 90% da Transportadora Associada de Gás (TAG), da Petrobras, na terça-feira, 2: a franco belga Engie, o fundo Mubadala e um consórcio capitaneado pela Itaúsa. O resultado deve sair entre quinta e sexta-feira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo as regras do Tribunal de Contas da União (TCU), a venda de ativos da Petroleira tem que passar pela etapa de escolha da melhor proposta — a estatal optou pela Engie, com quem negociou o contrato — e depois deve ser aberto um um processo para que os concorrentes façam propostas.
Entre a primeira e a segunda fase do processo, a formatação dos consórcios mudaram. A Engie se associou ao fundo canadense Caisse de Depot e Placement du Quebec (CDPQ) e a Itaúsa com outro canadense: o Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB). Na primeira fase, o grupo da família Setúbal estava com o banco australiano Macquarie.
O valor do negócio está em torno de US$ 8 bilhões e US$ 9 bilhões (R$ 30 bilhões e R$ 34 bilhões, pela cotação de terça), ainda de acordo com o jornal.
A venda da TAG é considerada estratégica para a estatal, que está em processo de desinvestimento. Quando concretizada, a transação será a maior já realizada pela empresa.
A TAG detém uma rede de gasodutos de cerca de 4,5 mil quilômetros de extensão, nas regiões Norte e Nordeste.