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Valorização da bolsa se refletirá em ‘onda de investimentos’, diz Guedes

Paulo Guedes ministro da economia na CCJ

O ex-ministro da Economia, Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (7) que a valorização dos ativos na bolsa - que tem alcançado recordes nas últimas semanas - se refletirá em uma "onda de investimentos" na economia brasileira como um todo.

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"A bolsa está subindo, dólar caiu um pouco e isso dispara ondas na economia inteira. Quando melhoram as expectativas, os ativos aumentam de preço e isso incentiva investimentos para a construção de novos ativos. Até porque também sai mais barato construir do que comprar os ativos valorizados", afirmou em evento organizado pelo Tribunal de Contas da União.

E acrescentou: "Ao se disparar essa onda de investimentos, isso se reflete no emprego. A valorização da bolsa desperta o interesse de milhões de empreendedores e o juro barato possibilita investimentos maiores."

Eletrobras

O ministro voltou a defender a privatização da Eletrobras, com a saída da União do controle da estatal. "Se a Eletrobras abrir o capital, conseguirá continuar competindo no mercado. A Eletrobras precisa sair do controle do Estado para poder reagir a esses sinais do mercado", completou.

Reforma tributária

Guedes ainda disse que governo irá esperar os avanços das propostas de reforma tributária no Congresso para enviar a sua parte, integrando-a nos textos dos parlamentares.

"A reforma tributária está muito madura, todo mundo sabe, todo mundo quer. A ideia é um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual, vamos colocar o PIS, a Cofins e o IPI", afirmou.

Guedes mais uma vez comentou a tentativa frustrada da equipe econômica em recriar um imposto nos moldes da extinta CPMF. "Cheguei a considerar um imposto sobre transações financeiras para que o IVA tivesse uma alíquota mais baixa de 11%, e não de 25% como estão nas simulações da proposta que está na Câmara", completou.

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O ministro também voltou a defender uma simplificação do Imposto de Renda, com a retirada da possibilidade de deduções de saúde e educação, em troca de alíquotas menores do imposto. "Hoje todo mundo junta um monte de papelzinho para abater do imposto. É melhor não juntar nada e já pagar uma alíquota menor", acrescentou.

*Como Estadão Conteúdo 
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