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BTG Pactual vai mergulhar no varejo digital e planeja oferta de ações de R$ 2 bilhões

Tela do aplicativo da plataforma de investimentos do BTG Pactual

Tela do aplicativo da plataforma de investimentos do BTG Pactual

Depois de testar as águas do varejo com sua plataforma digital de investimentos, o BTG Pactual decidiu mergulhar de cabeça na disputa por esse mercado. O banco anunciou na noite de hoje uma nova unidade de negócios para tocar todas as suas iniciativas para o segmento.

Quem vai liderar o projeto dentro do banco é Amos Genish, executivo com longa experiência no setor de telecomunicações, incluindo as presidências da Vivo e da Telecom Italia. Ele entra no BTG como sócio sênior.

Além da área de investimentos que já está em operação, a nova unidade será responsável pela conta digital completa para pessoas físicas que o banco pretende lançar, além de uma plataforma digital de serviços financeiros e crédito para pequenas e médias empresas.

A participação do BTG no Banco Pan também ficará sob responsabilidade dessa unidade, assim como as participações em negócios digitais na área de seguros e outras iniciativas, como a empresa de análise de dados Decode e a aceleradora de start-ups boostLAB.

O banco anunciou também uma reorganização interna, com a transferência de uma parte das ações que possui no suíço EFG para a holding do banco. Após a operação, a participação direta do BTG cairá de 30% para 5%. A mudança também servirá para melhorar os índices de capitalização da instituição.

Oferta de ações

As novidades do BTG não param por aí. Os sócios devem aproveitar a valorização das ações (BPAC11) para vender R$ 2 bilhões em uma oferta na bolsa. Nos últimos 12 meses, os recibos de ações (units) acumulam ganho de 141%.

No comunicado encaminhado hoje à noite, o banco informou que espera o aumento da liquidez das units após a oferta e que vai aderir ao Nível 2 de governança corporativa, o segundo mais rigoroso da B3 atrás apenas do Novo Mercado.

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