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Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
Novo Governo

No início do governo, Bolsonaro é bem avaliado por 40% da população

Pesquisa XP Ipespe também mostra que 63% esperam que o novo presidente faça um mandato ótimo ou bom. Prioridade deve ser segurança pública

Eduardo Campos
Eduardo Campos
17 de janeiro de 2019
10:54 - atualizado às 20:11
Jair Bolsonaro Itamaraty 16 01 19
Presidente Jair Bolsonaro discursa em almoço oferecido ao presidente da Argentina, Mauricio Macri. - Imagem: Alan Santos/PR

Nova rodada da pesquisa XP Ipespe mostra que 40% da população avalia o governo Jair Bolsonaro como ótimo ou bom nos seus primeiros dias. Para 29%, esse início de gestão é regular, 20% avaliam como ruim ou péssimo e 11% não souberam opinar.

Foram realizadas 1.000 entrevistas telefônicas entre os dias 9 e 11 de janeiro. A abrangência é nacional e a margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

Segundo o relatório da pesquisa, essa aprovação de 40% reforça a existência de um período de lua de mel do novo presidente com a população. Tratamos desse tema ao falar dos desafios dos 100 primeiros dias, métrica de avaliação de governo que tem razões históricas e práticas.

Já a expectativa positiva com relação ao governo segue aumentando, com 63% esperando um mandando ótimo ou bom, contra 59% em dezembro e 57% em novembro. A expectativa negativa caiu de 20% no fim do ano passado para 15% agora.

Para a maior parcela dos entrevistados (58%), Bolsonaro deveria eleger a área de segurança pública como foco das primeiras medidas de seu governo. Na sequência estão as reformas econômicas, com 33% e, por último, questões relativas a valores e costumes, com 5%.

O primeiro ato do governo se confirmou nesta semana e, de certa forma, conversa com a questão de segurança. Bolsonaro cumpriu promessa de campanha e fez uma flexibilização na posse de armas de fogo e disse que isso seria apenas o começo.

Na área econômica seguem as discussões sobre a reforma da Previdência, mas o texto deve ser conhecido apenas em fevereiro ou, na melhor das hipóteses, após o presidente voltar do Fórum Econômico Mundial de Davos (Suíça), onde ele se apresenta à comunidade financeira internacional.

Já o item mais importante para avaliar o andamento da economia, segundo 55%, é a taxa de desemprego. Um dos indicadores que mais demora a reagir às alterações no cenário macroeconômico e mostra o desafio do governo em manter avaliações e expectativas positivas em alta. Para 18%, o item mais relevante é a inflação, seguido de situação financeira da família (14%). O comportamento da bolsa é um bom indicador para apenas 9%.

Congresso

A pesquisa também capta uma variação significativa na avaliação da população sobre o Congresso Nacional, que toma posse em fevereiro. A visão ainda é predominantemente negativa, com 37% de ruim e péssimo, 34% de regular e apenas 17% de ótimo e bom. Mas em dezembro, 63% dos entrevistados viam o Legislativo de forma negativa.

Para tentar resolver os problemas do país, 79% da amostra acredita que Bolsonaro deve dialogar e dividir as decisões com o Congresso. Apenas 16% avaliam que o melhor caminho é concentrar a tomada de decisões.

Personalidades

Os entrevistados também foram convidados a dar notas para 11 personalidades políticas. O ministro da Justiça, Sergio Moro, teve a melhor média, com 7,3, ficando na frente de Bolsonaro, com 6,7%. A pior nota foi do presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), com 3,8%.

Caso Coaf

A sondagem também trouxe uma pergunta para medir o conhecimento dos entrevistados sobre o caso envolvendo Flávio Bolsonaro, filho do presidente, e movimentações financeiras suspeitas de seu motorista, Fabrício Queiroz, captadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Para 63% dos entrevistados que tomaram conhecimento, o evento não alterou a opinião sobre o presidente. Para 14%, o caso teve impacto na avaliação sobre o presidente e 21% não tomaram conhecimento.

A culpa é de quem?

Questionados sobre quem seria o maior responsável pela situação econômica atual, 34% apontam o governo Lula, 21% o governo Dilma, 16% o governo Temer, 11% fatores externos e 3% o governo Bolsonaro. Os dados são interessantes, pois transmitem a ideia de uma consciência sobre “causas e consequências” de más decisões de política econômica.

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