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Bolsonaro tem 29,4% de ótimo e bom e 39,5% de ruim e péssimo, segundo pesquisa CNT/MDA

Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro

As avaliações negativas superam as positivas tanto com relação ao governo quanto ao desempenho pessoal do presidente Jair Bolsonaro, segundo a última rodada da pesquisa da CNT, feita pela MDA, entre 22 a 25 de agosto.

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O governo de Bolsonaro tem 29,4% de ótimo e bom, 39,5% de ruim e péssimo e outros 29,1% de regular. Na rodada feita em fevereiro, a avaliação negativa somava 19%, a positiva estava em 39% e a nota regular em 29%. Pesquisa Datafolha de julho tinha mostrado uma divisão de 33% em avaliações positivas, negativas e regulares.

Sobre a avaliação do desempenho pessoal do presidente, 41% dos entrevistados aprovam, outros 53,7% desaprovam e 5,3% não opinaram. Em fevereiro, a desaprovação era de 28% e a aprovação de 57%.

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Na avaliação da CNT, o governo de Jair Bolsonaro tem encontrado dificuldades que têm sido percebidas pela população, sobretudo em relação à demora na recuperação da economia. Entretanto, ainda há expectativa entre os brasileiros de que seu governo possa resolver os problemas do país, a depender da forma com que as soluções sejam apresentadas, debatidas e tratadas.

Embaixada nos EUA

Para 72,7% foi inadequada a postura do presidente Bolsonaro indicar um de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, à embaixada dos Estados Unidos.

Meio Ambiente

Como a pesquisa foi feita entre os dias 22 a 25 podemos inferir que captou o impacto das notícias envolvendo o desmatamento e incêndios na Amazona. Para 93,5% a preservação do meio ambiente é muito importante e 69% avaliam que deve haver equilíbrio entre a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento econômico. Para 83,4% dos entrevistados, o aquecimento global é uma realidade.

Está melhor ou pior?

Para 88% dos entrevistados, o Brasil ainda está em crise econômica e 33% não acreditam na melhora do cenário econômico. Para 54% dos entrevistados a crise só terminará em 2020.

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Para 31,7%, já é possível perceber melhorias em relação aos governos anteriores, enquanto 30,3% afirmam já ser possível perceber pioras em relação aos governos anteriores.

Para 42,5% dos entrevistados, a segurança pública e a economia (44,5%) continuam de forma semelhante aos governos anteriores. A percepção de 41,4% da população é que o atual governo está combatendo melhor a corrupção, na comparação com os governos anteriores.

Sobre as ações para os mais pobres, 47,2% avaliam que estão piores do que nos governos anteriores.

Onde o governo acertou:

Onde o governo errou:

O que vem pela frente?

Os entrevistados também foram questionados sobre o que esperam para os próximos 6 meses e a visão é otimista.

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Emprego e renda

Entre os entrevistados, 63,6% afirma estar empregados, enquanto 11,6% afirmam estar desempregados ou procurando emprego. Entre os que têm ocupação, 50,2% temem ficar desempregados, sendo que para 55,7% essa preocupação é maior que há um ano.

Com relação à renda, 61,1% afirmaram que sua renda continua igual em relação ao ano passado e 34,2% consideram que a oferta de emprego está melhorando, mas em ritmo lento.

Lava Jato e Moro

Para 51% dos entrevistados, a operação Lava Jato está beneficiando o Brasil. Para 20,3%, não está beneficiando nem prejudicando o Brasil e para 16,8%, está prejudicando o Brasil.

Sobre as supostas mensagens trocadas entre o atual ministro da Justiça, Sergio Moro, enquanto ele atuava como juiz, e procuradores da Operação Lava Jato, como Deltan Dallagnol, terem sido obtidas de forma ilegal (hackeadas), 47,2% consideram que ainda assim elas deveriam ser usadas, porque o importante é o seu conteúdo.

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Mas em função do teor dessas mensagens, 68,3% não concordariam com a soltura de condenados pela operação Lava Jato. Para 52% Moro não deve deixar o cargo de ministro da Justiça.

Previdência

Mais da metade dos entrevistados, 52,7%, disse ser contra a reforma da Previdência aprovada pela Câmara dos Deputados. E para 45,4%, as mudanças aprovadas beneficiarão os mais ricos.

Questionados sobre o que priorizar após a Previdência, 24% citam uma reforma do código penal, com revisão de penas. As reformas política e tributária aparecem com percentual na casa de 21% cada.

A íntegra da pesquisa pode ser encontrada aqui. Foram realizadas 2.002 entrevistas, entre os dias 22 e 25 de agosto, em 137 municípios de 25 unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

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