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Bolsonaro enterra possibilidade de nova CPMF

Auxílio Brasil

O ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, e o ex-presidente Jair Bolsonaro.

O presidente Jair Bolsonaro, que se recupera de cirurgia em São Paulo, usou sua conta no “Twitter” para encerrar as discussões e desencontros envolvendo a possível criação de um imposto nos moldes da antiga CPMF.

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O tuíte do presidente veio depois da exoneração do secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, depois da apresentação feita ontem, por subordinado dele, de uma proposta tratando de um imposto nos moldes da CPMF, que incidira sobre pagamentos e recebimentos.

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A saída de Cintra, no entanto, não tinha acabado de vez com a história, já que o apoio a um imposto sobre transações financeiras sempre foi defendido pelo próprio ministro da Economia, Paulo Guedes.

Em nota sobre a exoneração de Cintra, o Ministério da Econômica tinha dito que não há um projeto de reforma tributária finalizado e que a proposta seria apresentada após aval de Guedes e de Bolsonaro.

Com o esse tuíte, Bolsonaro põe fim à questão, pois desautoriza a continuidade ou discussões envolvendo um imposto sobre movimentações financeiras, que vinha sendo defendido por Guedes como uma forma de reduzir o imposto sobre a folha de pagamentos, estimulando a criação de empregos.

Resta agora esperar qual será a postura de Guedes, que defende tem algum tempo essa modalidade de tributação como substituição e simplificação do modelo tributário atual.

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Nesse episódio prevaleceu a "conta política", mesmo com Bolsonaro começando a mostrar alguma simpatia pelo tema. A CPMF sempre despertou raiva na população e tinha aberto espaço para ataques políticos contra Bolsonaro e ministros. Como falamos anteriormente, por mais que a equipe se esforçasse, dificilmente o tributo escaparia da relação com o antigo imposto do cheque e toda a ira que ele desperta.

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