Se você, assim como eu, não está no Twitter só pelos memes e tretas, talvez já tenha notado que as postagens sobre finanças e investimentos têm bombado na rede social do passarinho.
Está certo que elas também trazem alguns memes e tretas, mas mais do que isso: servem de comunicação direta entre clientes e instituições financeiras e espaço de discussão sobre o universo dos investimentos.
A comunidade formada por investidores, planejadores financeiros, gestores de fundos, economistas e outros profissionais do mercado financeiro no Twitter ganhou o apelido de #fintwit, um fenômeno que surgiu nos Estados Unidos e se alastrou para o Brasil.
Na última semana, o Twitter Brasil divulgou uma pesquisa sobre finanças que evidenciou o perfil mais qualificado dos seus usuários no que diz respeito ao consumo de produtos financeiros quando comparado à média da população brasileira.
A pesquisa mostrou que 20% dos usuários brasileiros do Twitter têm algum tipo de investimento - por exemplo, em ações, títulos ou fundos. A renda mensal média desse público é de R$ 7.940, 112% maior que a renda média dos brasileiros, segundo o Twitter Brasil.
Além disso, 86% dos usuários brasileiros do Twitter têm dinheiro guardado ou algum patrimônio; 74% têm conta em banco; e 65% utilizam cartão de crédito.
Analisando-se cada um desses três grupos separadamente, é possível perceber que a divisão de gêneros é quase meio a meio, cerca de um terço tem ensino superior, a renda média fica entre R$ 5 mil e R$ 6 mil e o perfil costuma ser mais jovem - 30% de 19 a 24 anos e 30% entre 25 e 34 anos.
Mas no grupo dos investidores, esse perfil é bem diferente. Ali saltam aos olhos não só a renda média bem mais elevada - quase R$ 8 mil, como mencionei acima - como também uma maioria significativa de homens - 64% dos usuários são do sexo masculino.
Esse é um fenômeno que nós, aqui no Seu Dinheiro, também notamos na nossa base de leitores. A predominância do público masculino quando o assunto é investimentos ainda é muito forte.
O perfil do tuiteiro investidor também tende a ser um pouco mais velho, com 34% entre 25 e 34 anos, enquanto a faixa entre 18 e 24 fica com 29%.
Finalmente, esses usuários têm em sua maioria, uma escolaridade mais alta, não só em relação à média da população como também em relação aos demais grupos analisados: 57% têm ensino superior.
Do ponto de vista qualitativo, eles também dizem, mais do que a média, que tomam riscos, são proativos em relação aos investimentos e que são muito voltados para a carreira.
E você, acompanha o #fintwit? Já se enquadra no perfil dos tuiteiros investidores? Deixe seu comentário abaixo! E me segue lá no Twitter: @juwiltgen