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China vai investigar FedEx por desvios de encomendas da Huawei

Entregadores da FedEx em Nova York, EUA.

A China vai investigar a companhia norte-americana de entregas e fretes FedEx. A medida foi anunciada após extravio de pacotes enviados pela gigante chinesa de tecnologia Huawei.

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Segundo a agência oficial de notícias chinesa Xinhua, que divulgou a informação no sábado, 1, a FedEx "prejudicou gravemente os direitos e interesses legítimos dos clientes" e violou os regulamentos da indústria de entrega da China.

Quatro pacotes contendo documentos enviados pela Huawei foram encontrados desviados para a sede da FedEx em Memphis, Tennessee, em vez de serem entregue aos escritórios da Huawei na Ásia.

O Ministério do Comércio disse na sexta-feira, 31, que redigirá uma lista de empresas e indivíduos estrangeiros "não confiáveis" que prejudicam os interesses das empresas chinesas, mas não adiantou nomes.

Outro lado

A FedEx pediu desculpas e disse que os pacotes foram extraviados acidentalmente. Acrescentou que a empresa não foi orientada por ninguém para desviar os pacotes.

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As entregas perdidas chamaram a atenção incomum por causa da especulação de que eles estão relacionados à crescente tensão entre os EUA e a China e às sanções dos EUA à Huawei.

'Ameaça potencial'

Washington acredita que a fabricante de equipamentos de rede de telecomunicações é uma ameaça potencial de espionagem por causa de seus laços estreitos com o governo chinês. A Huawei já negou que seja controlada pelo governo chinês, serviços militares ou de inteligência.

A questão se tornou um ponto crítico em uma crescente batalha comercial entre as duas maiores economias do mundo. No mês passado, Washington impôs tarifas adicionais de até 25% sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses, acusando Pequim de renegar suas promessas anteriores de fazer mudanças estruturais em suas práticas econômicas.

Isso levou Pequim a reagir com mais impostos sobre a maioria das importações norte-americanas. As tarifas chinesas entraram em vigor no sábado.

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*Com informações da agência Reuters e Estadão Conteúdo

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