Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, o governo não se opõe às mudanças feitas pela Câmara dos Deputados na Medida Provisória que tratou da liberação das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Após passar por comissão e pelo plenário da Câmara, os deputados elevaram o limite de saque de R$ 500 para até R$ 998 para trabalhadores com saldo de até um salário mínimo. Quem já sacou poderá retirar os R$ 498 restantes após a sanção do projeto, que ainda tem de ser apreciado no Senado.
“A MP do FGTS mostra que quando o Legislativo e o Executivo trabalham juntos, quem ganha é o povo. A nova redação da MP foi melhorada pela Câmara e espero que possa ser aprovada no Senado”, disse Sachsida.
Ainda de acordo com o secretário, essa ampliação no valor do saque deve somar cerca de R$ 3 bilhões no volume de saques, até então em R$ 40 bilhões.