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Facebook, de Mark Zuckerberg, pega Rússia e Irã tentando intervir nas eleições dos EUA em 2020

Presidente dos EUA, Donald Trump; Facebook; Mark Zuckerberg

Em meio às tentativas de combater interferências virtuais nas eleições norte-americanas de 2020, o Facebook acabou encontrando dois importantes focos de ilegalidades em sua plataforma. Em entrevista à NBC News, o CEO Mark Zuckerberg disse que a empresa frustrou recentemente novas ações da Rússia e do Irã, lugares que ele considera a base para futuras manipulações.

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A notícia vem à tona no momento em que a gigante das redes sociais se prepara para combater ataques nas eleições mundo afora. Entre as ações está uma maior transparência às origens das páginas do Facebook, além de aprimorar a verificação de fatos e notícias classificadas como falsas. Atualmente, o Facebook conta com mais de 35.000 pessoas trabalhando em questões de segurança.

Segundo Zuckerberg, o trabalho tem se intensificado e se tornado cada vez mais difícil. "Continuamos vendo suas táticas evoluindo (...) encontramos um conjunto de campanhas. Elas são altamente sofisticadas. Elas sinalizam que esses estados-nações pretendem ser ativos nas próximas eleições", disse o CEO da rede social na entrevista à NBC.

Brasil na rota de ação

Zuckerberg também afirmou que a China tentou interferir em vários processos eleitorais pelo mundo. Todos eles, no entanto, foram identificados e barrados.

Apesar do desafio, Zuckerberg fez campanha a favor se sua empresa e se disse otimista com os resultados entregues pelo setor de inteligência nas recentes eleições - incluindo a brasileira, que conduziu Jair Bolsonaro ao Palácio do Planalto.

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"Parte do motivo de eu estar confiante em 2020 é que temos desempenhado um papel na defesa contra interferências em todas as principais eleições do mundo desde 2016, na França, na Alemanha, na UE em geral, na Índia, no México , no Brasil."

Dentro do debate

Desde que o Facebook se viu no centro de um escândalo de vazamento de dados, Zuckerberg tem sofrido duras críticas quanto à segurança da rede social. E essa tensão deve chegar, inclusive, aos debates eleitorais nos Estados Unidos.

A pré-candidata democrata Elizabeth Warren, por exemplo, já chegou a defender o fim do Facebook. Na ala republicana, o senador Josh Hawley, do Missouri, fez críticas à plataforma alegando ser inclinada contra os conservadores.

Foco no futuro

Mesmo com todas as operações de combate à campanhas ilegais, o Facebook entrou em estágio de alerta para o processo que vai decidir o futuro líder da Casa Branca.

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Sobre o caso da Rússia e o Irã, a empresa removeu quatro redes de contas, páginas e grupos no Facebook e Instagram que haviam se envolvido em "comportamento inautêntico coordenado". Três dessas redes tiveram origem no Irã e uma na Rússia.

*Com informações da NBC News.

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