O dia está repleto de dados importantes da economia americana, que podem mexer com os mercados lá fora. Agora pela manhã o Escritório de Análise Econômica do Departamento de Comércio dos Estados Unidos divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu à taxa anualizada de 3,1% no primeiro trimestre de 2019, confirmando as expectativas do mercado e a segunda estimativa. Trata-se da terceira e última leitura do indicador. No quarto trimestre de 2018, o PIB americano cresceu 2,2%.
O índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) foi de 0,5% no primeiro trimestre, contra 1,5% no quarto trimestre de 2018. Em relação à segunda estimativa, que foi de 0,4%, o PCE apresentou leve alta nesta terceira leitura.
Excluindo-se alimentos e preços de energia, o PCE foi de 1,2% no primeiro trimestre, contra 1,8% no quarto trimestre do ano passado.
O PCE é considerado a medida preferida de inflação do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
Confira aqui o relatório com os resultados do PIB americano.
Pedidos de auxílio-desemprego sobem acima das previsões
Outro dado divulgado nesta quinta nos EUA foi o dos pedidos iniciais de auxílio-desemprego. Segundo o Departamento de Trabalho do país, houve alta de 10 mil pedidos na semana encerrada em 22 de junho, passando para um total de 227 mil, após ajustes sazonais. O resultado veio acima das previsões de analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, que projetavam cerca de 219 mil no total.
A média móvel das quatro semanas encerradas em 22 de junho, calculada para reduzir a volatilidade do indicador, foi de 221.250 pedidos, uma alta de 2.250 em relação à média revisada da semana anterior (219 mil).
O Departamento de Trabalho dos EUA também revisou de 216 mil para 217 mil o número total de pedidos de auxílio-desemprego até a semana anterior, encerrada em 15 de junho. O percentual de trabalhadores recebendo seguro-desemprego neste período se manteve em 1,2%, com ajuste sazonal, o que representa 1,688 milhão de pessoas, uma alta de 22 mil em relação à semana anterior.
Confira aqui o relatório de emprego dos EUA.
Vendas pendentes de imóveis também ficam acima do esperado
As vendas pendentes de imóveis nos Estados Unidos, indicador importante da atividade imobiliária, subiram 1,1% em maio ante abril, para o índice de 105,4 pontos, segundo pesquisa divulgada hoje pela Associação Nacional de Corretoras (NAR, na sigla em inglês). O resultado ficou acima da projeção de alta de 1,0% dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal.
Em comparação a maio do ano passado, o indicador caiu 0,7%, marcando o 17º mês seguido de quedas anuais.