EUA e China retomam negociações no comércio, mas grandes divergências continuam
Delegação chinesa, liderada pelo vice-premiê Liu He, planeja oferecer um grande aumento nas compras de produtos agrícolas e de energia dos EUA

Delegações dos Estados Unidos e da China retomam nesta quarta-feira em Washington as negociações sobre comércio, mas as indicações iniciais são de que os dois lados continuam bastante divididos, o que sugere um trabalho duro para se chegar a um acordo antes do prazo de 1º de março.
A delegação chinesa, liderada pelo vice-premiê Liu He, planeja oferecer um grande aumento nas compras de produtos agrícolas e de energia dos EUA, bem como reformas modestas em suas políticas industriais, segundo pessoas na China ligadas ao assunto. Mas Pequim contestará a demanda americana de grandes mudanças estruturais na economia chinesa, de acordo com as fontes.
As demandas incluem o corte de subsídios para favorecer indústrias, bem como do apoio regulatório e de outros auxílios para companhias chinesas, especialmente estatais.
Funcionários dos EUA, por sua vez, dizem que um rascunho do documento apresentando os termos precisa ainda ser compilado. Nesta segunda-feira, o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, disse esperar "progresso significativo" no diálogo desta semana.
As conversas podem ser ofuscadas pelas ações desta segunda-feira dos EUA contra a chinesa Huawei. Promotores federais acusaram a empresa de violar sanções americanas contra o Irã e de roubar segredos comerciais de uma parceira de negócios dos EUA. O governo do presidente Donald Trump diz que o caso da Huawei é independente do diálogo sobre comércio, mas em dezembro o próprio Trump disse que poderia usar o caso da diretora financeira da empresa, Meng Wanzhou, como moeda de troca na disputa. Detida no Canadá, Meng tenta judicialmente evitar uma extradição para os EUA.
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