Estácio registra lucro líquido ajustado em R$ 832,3 milhões em 2018; resultado é maior do que esperado por analistas
A expectativa dos especialistas ouvidos pela Bloomberg era de que a empresa registrasse lucro líquido ajustado de R$ 775,833 milhões. Valor obtido neste ano é 31,9% superior ao obtido em 2017
Depois de um ano desafiador para as empresas de educação com mudanças no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), a Estácio registrou lucro líquido ajustado de itens não recorrentes de R$ 832,3 milhões no ano passado. O valor é 31,9% superior ao obtido em 2017 e está acima do esperado por analistas ouvidos pela Bloomberg. Os ajustes não recorrentes estão relacionados à restruturação organizacional (docentes, corporativo e administrativo), despesas de consultorias, e perda por conta do não recebimento das vendas de carteiras de recebíveis em 2016.
Sem essas correções, a companhia obteve lucro líquido de R$ 664,9 milhões no ano passado, o que representa uma alta de 51,9%.
A receita líquida em 2018, por sua vez, terminou o ano com alta de 7,1%, em R$ 3.619,4 bilhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado com despesas não recorrentes fechou 2018 em R$ 1.154,8 bilhões, com margem de 4,00 p.p.
Já no quarto trimestre do ano passado, o lucro líquido ajustado ficou em R$ 180,8 milhões, o que representa leve aumento de 0,3% ante 2017. O Ebitda também obteve alta de 6,1% e terminou o período em R$ 253,1 milhões.
A receita líquida durante o último trimestre do ano seguiu a mesma linha e registrou alta de 3,4% e ficou em R$ 867,0 milhões.
Ainda no quarto trimestre de 2018, o resultado financeiro foi negativo em R$ 24,0 milhões, o que representa um crescimento de 170,0% ante 2017. No ano, foi negativo em R$ 118,8 milhões, valor 6,6% maior ante os R$ 111,5 milhões de despesa financeira líquida de 2018.
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Alunos
A base de alunos do quarto trimestre foi de 517,8 mil estudantes, o que representa uma leve alta de 0,5% na comparação com o ano anterior. O número maior está relacionado ao crescimento de 19,0% da base de alunos de ensino a distância (EAD). O tíquete médio do trimestre da modalidade presencial totalizou R$ 811,8, um crescimento de 10,8% em um ano.
Já no segmento de ensino a distância, a alta foi de 5,1%, ou seja, um tíquete médio de R$ 241,5.
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