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Depois de entrar na lista de privatizações, Telebras avalia sair da bolsa

Brasil, Brasília, DF, 01/02/2016 . Antena do centro de controle do primeiro satélite geoestacionário, nacional da Telebrás, localizada no Sexto Comando Aéreo Regional (VI Comar) da Base Aérea, em Brasília (DF).

Depois de entrar na lista do governo de estatais a serem privatizadas, a Telebras agora avalia fechar capital. A empresa decidiu consultar seu acionista controlador, a União, porque ela própria não tem dinheiro para tocar uma possível operação.

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As ações da Telebras sofrem uma alta volatilidade por conta dessa incerteza quanto ao seu destino. No ano, os papéis TELB4 acumulam alta de 58%, mas no último mês os ativos desvalorizaram 21%. Nesta sexta-feira, as ações caíam 2,1%, a R$ 35,92. Veja nossa cobertura de mercados.

Em análise preliminar, a empresa diz que o fechamento de capital ocorreria por meio de uma oferta pública de aquisição (OPA) de suas ações em circulação no mercado.

Olho nos números

No segundo trimestre deste ano, a Telebras registrou prejuízo de R$ 113,9 milhões, aumento de 85,7% em relação ao mesmo período de 2018.

O Ebitda (sigla para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi negativo em R$ 31,9 milhões.

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Em outras palavras, a empresa opera no vermelho e não gera caixa - desempenho que tem se repetido a cada trimestre. A companhia tem um projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC).

A Telebras ainda é dona de um satélite, o SGDC, cujo contrato para uso comercial com a americana Viasat pode render US$ 1 bilhão nos próximos 10 anos.

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