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Drones atacam instalações de petroleira na Arábia Saudita

Duas grandes refinarias da empresa petrolífera saudita Aramco foram atacadas e incendiadas por drones.

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Segundo o ministro saudita do Interior, o fogo foi controlado. O ataque foi reivindicado pelos rebeldes houthis que combatem a intervenção saudita no vizinho Iêmen.

A Aramco diz que tem, com a refinaria de Abqaiq, "a maior instalação do mundo para estabilização de petróleo bruto", que pode processar até 7 milhões de barris por dia. Em 2006, a Al Qaeda tentou, sem êxito, atacar a refinaria.

Segundo um porta-voz do ministério citado pela televisão Al Jazeera, as equipes de segurança da Aramco começaram a combater o fogo nas instalações de Abqaiq e Khurais". Vídeos mostravam colunas de fogo sobre a refinaria de Abqaiq e o que parecia ser um tiroteio ouvido ao fundo.

A Aramco suspendeu o funcionamento do oleoduto leste-oeste, alegando motivos de segurança.

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Histórico

Vários ataques anteriores com drones foram feitos por rebeldes houthis, que tentam acabar com a intervenção saudita no Iêmen.

No mês passado, os houthis conseguiram incendiar uma instalação industrial da Aramco para liquefação de gás natural, em Shaybah. O incêndio causou grandes danos materiais, mas nenhuma vítima.

O ataque foi reivindicado pelos rebeldes houthis, que alegaram retaliação contra a intervenção militar saudita no Iêmen.

Escalada

Uma análise publicada no diário conservador israelita Jerusalem Post cita aspectos fundamentais que fazem dos ataques "uma escalada de grande dimensão" no confronto regional.

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Um deles é a capacidade crescente dos rebeldes houthis para utilizar a sofisticada e dinâmica tecnologia dos drones iranianos.

A operação de agosto último envolveu dez aparelhos para incendiar a instalação de Shaybah. Agora, a operação foi executada por drones de longo alcance.

Os ataques voltaram a mostrar a ineficácia do sistema de defesas antiaéreo da Arábia Saudita, especialmente contra os drones de longo alcance.

*Com Agência Brasil e Rádio e Televisão de Portugal

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