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Bolsonaro autoriza estudos para privatização da Eletrobras via aumento de capital

Privatização Eletrobras dividendos

Sede da Eletrobras no Rio de Janeiro

Mais um capítulo se desenha na (já) longa novela sobre a privatização da Eletrobras. O presidente Jair Bolsonaro e o ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque autorizaram nesta quinta-feira, 1º, que a companhia de energia aprofundasse estudos para sua desestatização.

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De acordo com comunicado divulgado ao mercado, a venda ocorrerá por meio de um aumento de capital social - algo que já vinha sendo ventilado desde o início do governo. O processo acontecerá via oferta pública de ações ordinárias da Eletrobras ou por oferta de ações ordinárias de uma eventual empresa resultante de reestruturação.

O documento informa ainda que todo o processo de privatização deverá estar em linha com os ritos legislativos, de forma a ser apreciado pelo Congresso Nacional.

No fim do mês passado, Albuquerque já havia informado que o projeto que selaria o destino da estatal já estava esboçado, e que a apresentação se daria até agosto. Prometeu ainda que a tramitação ocorreria já no segundo semestre de 2019.

Uma longa história

Não é de hoje que a Eletrobras dá dores de cabeça para a administração federal. O governo do ex-presidente Michel Temer tentou, sem sucesso, encaminhar no Legislativo um projeto de venda da empresa. O texto, no entanto, encontrou profunda resistência e acabou abandonado.

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Agora, o Ministério de Minas e Energia tenta novas estratégias para se desfazer da empresa. Algumas subsidiárias já saíram das mãos do governo, mas a saúde da empresa principal ainda depende de uma guinada em sua administração.

As ações ON da Eletrobras (ELET3) fecharam o dia em forte alta de 6,91%. Na expectativa de privatização, os papéis já acumulam uma valorização de 147,5% neste ano, enquanto que as ações PNB registram um ganho de 124% em 2019.

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