O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que as negociações comercias com a delegação chinesa em Washington "estão indo bem" mas que só chegará a um acordo após se encontrar com o presidente chinês, Xi Jinping.
"A China não quer aumentar as tarifas e acredita que será muito melhor se eles negociarem. Eles estão corretos", disse o mandatário no Twitter nesta quinta-feira, 31.
Trump acrescentou que "nenhum acordo final será atingido até que eu e meu amigo presidente, Xi Jinping, nos encontremos para discutirmos os pontos mais difíceis".
O norte-americano ainda enfatizou que não deixará questões 'mal resolvidas na mesa' e confirmou que as tarifas de 25% sobre aço chinês ainda devem entrar em vigor a partir de março.
China’s top trade negotiators are in the U.S. meeting with our representatives. Meetings are going well with good intent and spirit on both sides. China does not want an increase in Tariffs and feels they will do much better if they make a deal. They are correct. I will be......
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) January 31, 2019
....meeting with their top leaders and representatives today in the Oval Office. No final deal will be made until my friend President Xi, and I, meet in the near future to discuss and agree on some of the long standing and more difficult points. Very comprehensive transaction....
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) January 31, 2019
....China’s representatives and I are trying to do a complete deal, leaving NOTHING unresolved on the table. All of the many problems are being discussed and will be hopefully resolved. Tariffs on China increase to 25% on March 1st, so all working hard to complete by that date!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) January 31, 2019
Em andamento
Desde ontem, uma delegação chinesa está na capital norte-americana para tentar chegar a um acordo que coloque fim aos entraves tarifários entre ambos países.
A expectativa era de que Pequim contestasse a demanda americana de grandes mudanças estruturais na economia chinesa, de acordo com as fontes.
As demandas incluem o corte de subsídios para favorecer indústrias, bem como do apoio regulatório e de outros auxílios para companhias chinesas, especialmente estatais.