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Olha a novidade aí

Caixa lança “Caixa Sim” e corta juro do cheque especial

Para pessoas físicas, a redução imediata nos juros é de 26%, com a taxa máxima indo de 13,45% ao mês para 9,99% ao mês

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31 de julho de 2019
16:38 - atualizado às 17:53
Pedro Guimaraes, presidente da Caixa Econômica Federal
Imagem: Clauber Cleber Caetano/PR

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quarta-feira, 31, cortes nas taxas de juros de suas principais linhas de crédito a partir de quinta-feira (1º), tanto para empresas como para as famílias.

Além disso, a partir do dia 19 de agosto, o banco disponibilizará um novo pacote de produtos, chamado "Caixa Sim", com taxas ainda mais atrativas aos clientes.

"Somos o banco mais solvente do mercado. Nenhum outro banco tem 20% de Índice de Basileia", afirmou o presidente do banco, Pedro Guimarães. "Isso nos permite tomar essa medida". As reduções de taxas são permanentes, completou.

No cheque especial para pessoas físicas, a redução imediata nos juros é de 26%, com a taxa máxima indo de 13,45% ao mês para 9,99% ao mês. Para pessoas jurídicas, a redução imediata no cheque especial é de 33%, caindo de 14,95% ao mês também para 9,99% ao mês.

No pacote "Caixa Sim", essas taxas serão ainda menores. No caso do cheque especial para famílias, a redução na taxa alcançará 33%, para 8,99% ao mês. Para empresas a redução nessa linha será de 40%, também para 8,99% ao mês.

Já no crédito pessoal, haverá uma redução de até 21% nas taxas cobradas. Atualmente o piso cobrado é 4,99% ao mês, e passará a ser de 2,29% ao mês. Nesse caso, as taxas variam conforme o perfil do cliente.

A Caixa também anunciou a isenção da anuidade no cartão de crédito para pessoas físicas. "A isenção de anuidade é importante em um momento de grande competição no mercado bancário, inclusive com a liberação de recursos do FGTS", completou.

Para empresas, haverá redução de 11% nas taxas de capital de giro nas operações com aval de sócios (a partir de 1,69% ao mês) e de 13% nas de capital de giro com aval de sócios mais imóvel ou aplicação financeira (a partir de 0,99% ao mês ou 0,95% ao mês, respectivamente).

Na antecipação de recebíveis com cartão de crédito, a taxa será de 1,85%. Também não haverá anuidade no primeiro ano do cartão de crédito para pessoas jurídicas.

O corte horizontal nos juros do banco para pessoas físicas e jurídicas tem como foco, principalmente, linhas como crédito pessoal e capital de giro. O movimento teria partido de uma orientação interna do banco e visa a se antecipar a uma retomada mais aquecida na demanda por crédito no segundo semestre.

Devolução à sociedade

Ao comentar o novo projeto,  o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse que a redução nos juros é uma "devolução à sociedade" do resultado recorrente recorde do banco.

"Também vamos anunciar em breve valores relevantes nas áreas de seguridade e cartão de crédito. Vamos receber dinheiro para fazer joint ventures em seguros e cartões", acrescentou, sem dar maiores detalhes sobre essas negociações em curso.

Guimarães disse ainda que o banco está 100% focado no pagamento dos saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do PIS a partir de setembro. Ele lembrou que 106 milhões de pessoas terão direitos a esse saque, mas estimou que o número de atendimentos deve ser bem maior.

"Muitas pessoas não têm o direito a saque e outras irão ao banco mais de uma vez. Vamos receber entre 150 milhões e 180 milhões de pessoas nas agências da Caixa nos próximos cinco meses. A população pode ficar tranquila, porque o banco está preparado para isso", garantiu.

Além da redução nas taxas, o executivo prometeu a criação de um novo ambiente de acesso ao banco voltado para as pessoas de baixa renda, que também ajudará no pagamento dos saques do FGTS.

"O sistema já está em teste, com 3 mil funcionários dedicados a essa plataforma. No dia que anunciarmos o instrumento, ele terá que estar operacional para 102 milhões de clientes. Estamos melhorando o nosso aplicativo atual, mas teremos também um modelo extremamente simples, voltado para as pessoas que têm telefones com menor capacidade", afirmou.

"Crédito disruptivo"

Guimarães voltou a avaliar que o lançamento de linhas de crédito imobiliário com juros referenciados pela inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) será uma "revolução" no mercado de imóveis. Atualmente, as operações habitacionais têm juros corrigidos pela Taxa Referencial (TR) mais uma taxa prefixada.

"O crédito imobiliário com IPCA será disruptivo, vai mudar o mercado. Estamos esperando apenas a autorização do Banco Central, mas acredito que o BC deve dar o aval para isso nos próximos meses", acrescentou.

Movimento contínuo

Guimarães também pontuou que o corte de juros não será o único movimento de redução de taxas em sua gestão. Segundo ele, a expectativa é a de que o aumento da carteira de crédito da instituição mais do que compense a perda de receita com a cobrança menor de juros.

"Não é razoável cobrarmos 10%, 15%, 20% de juros ao mês. A redução de juros deve ser um movimento contínuo. Vamos reduzir taxas de todas as modalidades de crédito, em todos os segmentos", avaliou, ressaltando que quer baixar juros pelo menos uma vez por ano.

Segundo ele, a perda de faturamento da Caixa será "mínima" diante do potencial de resultados da medida em atrair novos clientes para o banco. Ele lembrou que a instituição tinha apenas 5 milhões de usuários de cartões de crédito no fim de 2018.

IPCA no crédito imobiliário

Para o presidente da Caixa, a possível redução da Selic nesta quarta pelo Comitê de Política Monetária (Copom) reforçará a posição do banco em lançar linhas de crédito imobiliário com juros referenciados pela inflação medida pelo IPCA, que será uma "revolução" no mercado de imóveis.

Atualmente, as operações habitacionais têm juros corrigidos pela Taxa Referencial (TR) mais uma taxa prefixada. Para o lançamento de linhas corrigidas pelo IPCA, a Caixa ainda depende da autorização do Banco Central.

"A possível redução da Selic reforça nossa convicção de crédito imobiliário por IPCA. Antecipamos o corte de juros do banco porque acreditamos em uma retomada da economia, com redução da inflação e da Selic ao longo do tempo", completou.

Embora ainda dependa da autorização do Banco Central para lançar uma linha de crédito imobiliário referenciada pela inflação medida pelo IPCA, a Caixa Econômica Federal já começou a calibrar a taxa de juros prefixada que será cobrada nessas operações.

Segundo Guimarães, a equipe técnica também já está rodando simulações sobre o prazo ideal para essas operações com o IPCA. "Alguns dados indicam que financiamentos com IPCA pela tabela Price talvez fiquem melhores em operações com tempo menor", adiantou o executivo.

Guimarães também rebateu críticas de que o risco inflacionário brasileiro pode tornar as novas operações pouco atrativas para os tomadores. Ele lembrou que a Caixa pretende criar uma opção para os clientes, mantendo as opções atuais. "É preciso lembrar que a TR também já teve seus estouros, enquanto o IPCA só teve dois repiques desde a criação do Plano Real. É preciso muito esforço para que a inflação fique maior que 6% em um ano", afirmou. "Também podemos colocar uma banda de IPCA máximo e mínimo nesse contratos, estamos calibrando", encerrou.

Ações do Banco Pan

Guimarães disse ainda que a venda da participação da instituição no Banco Pan será feita "com calma e em etapas". Há alguns meses, ele já havia dito que conversaria com os sócios do BTG para se desfazer completamente das ações no Pan.

"Vimos no mercado uma operação de sucesso do Banco Inter, que é um banco digital. O Banco Pan está nessa linha e podemos ficar com as ações mais um tempo, dada essa valorização", disse.

*Com Estadão Conteúdo.

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