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Como investir e como não investir na oferta de ações do Banco do Brasil

Banco do Brasil com tela de celular em primeiro plano

Banco do Brasil com tela de celular em primeiro plano

O Banco do Brasil anunciou hoje as condições da oferta de ações que pode movimentar R$ 5,753 bilhões, com base nas cotações dos papéis ontem na B3 (R$ 43,42). A intenção do banco é destinar até 22% dos papéis para o público de varejo.

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O período de reserva vai de 10 a 16 de outubro, e a definição do preço por ação acontece no dia seguinte. Existem duas formas para quem quiser investir nas ações: diretamente ou por meio dos fundos que foram criados pelo Banco do Brasil e pela Caixa.

Os fundos até poderiam ser uma boa opção para aquele investidor que não tem conta em corretora ou tem menos de R$ 3 mil para aplicar – valor mínimo de reserva. O problema é a taxa de administração cobrada pelos bancos: 1,5% ao ano.

Por isso, se você decidir participar da oferta, evite os fundos e faça a reserva das ações diretamente, de preferência em corretoras que não cobram taxa de corretagem e custódia. Entre as instituições que oferecem hoje taxa zero estão o Banco Inter, Clear e Easynvest.

O nome de todas as corretoras que participam da oferta será divulgado no dia 10. A oferta é coordenada pela Caixa Econômica Federal, BB Investimentos, Credit Suisse, Itaú BBA, J.P. Morgan e XP Investimentos.

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A oferta do Banco do Brasil é secundária, ou seja, o dinheiro irá para os acionistas que venderão os papéis na operação – no caso, o Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS) e o próprio BB, que vai se desfazer de ações que estão na tesouraria do banco.

Vale a pena?

A principal vantagem de participar de um processo de oferta pública de uma empresa já listada é a possibilidade (que pode ou não se confirmar) de comprar as ações com desconto em relação às cotações da bolsa.

Mas para diminuir o apetite daqueles investidores que entram na oferta apenas com o objetivo de vender as ações no dia seguinte – operação conhecida como "flipper" –, o Banco do Brasil dará prioridade a quem se comprometer a ficar com os papéis pelo prazo de 45 dias.

Quem aderir à chamada cláusula de "lock-up" só poderá vender as ações do Banco do Brasil a partir de 6 de dezembro. Em compensação, esses investidores serão atendidos primeiro se a demanda superar a oferta destinada ao varejo.

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Entre as corretoras, as ações do Banco do Brasil são amplamente recomendadas. Os papéis possuem 13 indicações de compra, 7 de manutenção e nenhuma de venda, de acordo com dados da Bloomberg.

No ano, os papéis (BBAS3) acumulam alta de 35% e no pregão de hoje eram negociados em alta de 3,04%, a R$ 44,80, por volta das 12h15. Leia também nossa cobertura de mercados hoje.

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