Depois de alguns burburinhos do mercado sobre a possível venda da participação do ressegurador IRB, detida pela controladora BB Seguros, o Banco do Brasil definiu que quer mesmo vender a companhia. De acordo com informações apuradas pelo jornal Valor Econômico e divulgadas hoje (7), três fontes com conhecimento no assunto disseram que a venda deve ocorrer por meio de uma oferta subsequente de ações (follow-on).
A ideia é fazer algo parecido com o que fez a Caixa ao vender papéis ordinários detidos pelo Fundo de Investimento Caixa Fgeduc Multimercado.
Porém, no caso do Banco do Brasil, o processo deve ser um pouco mais complicado porque as ações estão vinculadas ao acordo de acionistas, o que aumenta o tempo da operação para entre nove e 12 meses, segundo apurado pelo periódico.
Hoje, a maior parte da composição acionária da companhia é formada pela BB Seguros Participações com 15,2% e Bradesco Seguros também com 15,2%. Em seguida, há o governo brasileiro com 11,7%, Itaú Seguros com 11,1%, e Fundos de Investimentos em Participações Barcelona com 3,0%.
Segundo o jornal Valor, ao serem procurados, tanto o IRB quanto a BB Seguros não comentaram sobre a possível oferta.