O Banco do Brasil deve dar início ao processo de venda de participações consideradas não-estratégicas na gestão do novo presidente Rubem Novaes com a participação de 9,3% que detém na Neoenergia.
O BB entrou em acordo com a espanhola Iberdrola, sócia na companhia, para se desfazer das ações por meio de uma oferta pública de ações na bolsa, afirmou Novaes a jornalistas.
Questionado se a operação pode acontecer ainda neste semestre, o presidente do Banco do Brasil respondeu simplesmente: "Se Deus quiser". A oferta de ações da Neoenergia vai ser coordenada pela própria área de banco de investimento do BB, além dos americanos Bank of America Merrill Lynch (BofA) e J.P. Morgan.
"A linha mestra é se desfazer do que não tem relação nem sinergia com as atividades na nave-mãe do banco", afirmou Novaes, que participou hoje de evento promovido pelo Bradesco BBI.
Além das participações em empresas, o Banco do Brasil pretende vender participações em unidades de negócio como o banco de investimentos e a BB DTVM, área de gestão de fundos.
Nos dois casos, o caminho provável que o banco deve adotar antes da venda na bolsa é uma parceria com um sócio estratégico, segundo Novaes.