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Cotações por TradingView
Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
Gradual demais

Indicador de atividade cai no trimestre, fortalecendo corte de 0,5 ponto na Selic

Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) sobe acima do previsto em junho, mas cai 0,13% no segundo trimestre

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Imagem: Shutterstock

A atividade econômica na métrica do Banco Central (BC) surpreendeu para cima na passagem de maio para junho, mas olhando a variação trimestral, o IBC-Br teve queda de 0,13%, no segundo trimestre contra o primeiro. Resultado que ajuda a reforçar as apostas de um novo corte de meio ponto na Selic, no próximo encontro do Comitê de Política Monetária (Copom).

No lado dos nossos investimentos, como já escrevemos, acabou a mamata do juro, o tal 1% ao mês vai exigir tomada de risco e sofisticação dos investimentos. Fica a aqui a dica de leitura da matéria da Julia Wiltgen sobre o que fazer com a Selic voltando a cair. Também deixo como sugestão o nosso e-book gratuito sobre perspectivas de investimento no segundo semestre. No fim da matéria estão dois links com dicas de investimentos para investidores conservadores e arrojados.

De volta aos números do IBC-Br, o indicador teve alta de 0,3% na passagem de maio para junho, acima dos 0,10% estimados pelos analistas ouvidos pelo “Projeções Broadcast”. O resultado de maio foi revisado de 0,54% para 1,01%.

Como o indicador sofre revisões constantes, a leitura em 12 meses é mais estável e mostra crescimento de 1,08%. No ano até junho, o IBC-Br tem variação positiva de 0,62%. Na comparação trimestre contra igual trimestre do ano anterior, há uma alta de 0,85%.

A leitura trimestral negativa do IBC-Br pode trazer de volta discussões sobre a possibilidade vermos uma recessão técnica, caracterizada por dois trimestres seguidos de variação negativa do Produto Interno Bruto (PIB).

No primeiro trimestre, a economia encolheu 0,2%. No fim do mês, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresenta os dados e há diferenças metodológicas com relação ao indicador do BC que podem garantir um resultado positivo.

E a Selic?

Atividade em lenta retomada e inflação e expectativas na meta, alimentam as expectativas de novos cortes na Selic, atualmente fixada em 6% ao ano. O Copom volta a se encontrar em 18 de setembro e as projeções devem se concentrar em torno de um novo corte de meio ponto.

O boletim Focus divulgado nesta manhã estima Selic de 5% no fim de 2019, contra 5,25% há uma semana. Para 2020, foi mantida a avaliação de juro básico em 5,5%.

Na semana passada, o presidente Roberto Campos Neto reforçou a mensagem de há espaço para ajuste adicional dos juros, como dito na última reunião do Copom, mas que a tomada de decisão depende, naturalmente, da evolução do cenário até as próximas reuniões.

O que está mudando é o lado externo, onde o aumento das tensões entre EUA e China pressiona os mercados e a cotação do dólar. Nesta segunda-feira, o dólar abriu sob forte pressão compradora e logo testou a linha dos R$ 4.

Também no radar dos investidores, as perspectivas com relação às eleições da Argentina, onde o candidato à reeleição, Mauricio Macri, perdeu as prévias eleitorais para o Alberto Fernández, que tem Cristina Kirchner como vice.

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