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O desânimo com a economia brasileira só aumenta e projeção para alta do PIB em 2019 cai pela 12ª semana seguida, para 1,24%

Gráfico indicando queda

Gráfico indicando queda

O boletim Focus, publicação do Banco Central que reúne estimativas de economistas, divulgado nesta segunda-feira, 20, estima um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 de 1,24%, ante 1,45% da semana passada. Há um mês a estimativa de crescimento do PIB era de 1,71%.

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O número para 2019 é a 12º queda consecutiva nas estimativas. Para 2020, o mercado financeiro manteve previsão de crescimento do PIB em 2,50% — mesma projeção de quatro semanas atrás.

Os economistas do mercado financeiro também mostraram uma alteração no cenário para a moeda norte-americana em 2019. A mediana das expectativas para o câmbio no fim deste ano passou de R$ 3,75 para R$ 3,80. Um mês atrás estava em R$ 3,75. Para o próximo ano a projeção no fim do ano continua em R$ 3,80 — mesmo patamar de quatro pesquisas atrás.

Selic segue no mesmo patamar

Já Selic segue em 6,50% no fim de 2019 (mesmo patamar de um mês atrás). A projeção para a Selic no fim de 2020 passou de 7,50% para 7,25%. Quatro semanas atrás estava em 7,50%. Em 2021, o número seguiu em 8,00% e para 2022 passou para 7,50%.

No último dia 8, Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou a manutenção,  pela nona vez consecutiva da Selic, em 6,50% ao ano. O BC também indicou que o risco de inflação menor devido ao fraco desempenho econômico se elevou desde a reunião anterior e reiterou que manterá a "cautela, serenidade e perseverança" em suas próximas reuniões.

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Já o IPCA este ano, segundo o boletim Focus, passou de 4,04% para 4,07%. Um mês atrás estava em 4,01%. A projeção para 2020 seguiu em 4,00%. Mesmo nível de quatro semanas atrás. Para 2021, o relatório trouxe a projeção de 3,75%, mesma da semana passada.

Relação déficit primário/PIB firme na alta

O Focus também mostrou uma revisão nas projeções para o resultado primário do governo em 2019. A relação entre o déficit primário e o Produto Interno Bruto (PIB) este ano passou de 1,37% para 1,39%.

No caso de 2020, permaneceu em 0,90%. Há um mês, os porcentuais estavam em 1,35% e 0,90%, respectivamente.

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Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2019 passou de 6,33% para 6,30%, conforme as projeções dos economistas do mercado financeiro.

Para 2020, passou de 5,95% para 5,99%. Há quatro semanas, estas relações estavam em 6,11% e 6,00%, nesta ordem.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.

*Com Estadão Conteúdo.

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