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Credit Suisse recomenda compra de ação do BMG após queda de 28% desde IPO

Luís Paulo Rosenberg, diretor de marketing do Corinthians, e Marcio Alaor, do Banco BMG

Quem decidiu investir nas ações do Banco BMG (BMGB4) na oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), realizada no fim de outubro, amarga uma perda de 28% em pouco mais de um mês. Mas para o Credit Suisse, apesar da queda (ou por causa dela), os papéis do banco estão atrativos.

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Os analistas do banco suíço – que foi um dos bancos coordenadores do IPO que até agora só deu dor de cabeça para os investidores –iniciaram a cobertura das ações do BMG com recomendação "outperform" (equivalente a compra). O preço-alvo para os papéis é de R$ 12,50, o que representa um potencial de alta de 50% em relação à cotação de fechamento de sexta-feira (R$ 8,35).

As ações do BMG desabaram na bolsa pouco depois da estreia na B3 em reação aos resultados desapontadores do terceiro trimestre e dificuldades na comunicação com o mercado, segundo o Credit Suisse.

Os investidores foram pegos de surpresa com o aumento nas despesas do banco com provisões legais, que passaram de R$ 44 milhões no primeiro trimestre do ano para R$ 90 milhões no período entre julho e setembro, o equivalente a 4% da carteira de crédito e 36% do lucro.

"Embora as provisões provavelmente levem a estimativas de resultados mais baixas do que o inicialmente previsto, a queda de 28% no preço das ações parece exagerada em nossa visão", escreveram os analistas do Credit Suisse, em relatório a clientes.

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O BMG deve registrar um lucro líquido ajustado de R$ 646 milhões no ano que vem, o que representa uma rentabilidade sobre o patrimônio (ROE, na sigla em inglês) de 15,7%, de acordo com o Credit Suisse. A alta "significativa" em relação aos níveis de 2019 deve ser puxada pelo melhor mix de ativos e crédito e melhora no funding apesar do maior nível de provisões legais.

No pregão de hoje, as ações do BMG fecharam em alta de 1,92%, a R$ 8,51. Leia também nossa cobertura completa de mercados.

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