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MRV, Banco do Brasil e Smiles: os destaques do Ibovespa nesta terça-feira

Fachada do edifício sede do Banco do Brasil (BBAS3), em Brasília.

Fachada do edifício sede do Banco do Brasil (BBAS3), em Brasília

As ações do setor de construção civil apareceram entre os destaques positivos da bolsa brasileira nesta terça-feira (3), especialmente os ativos da MRV. O mercado mostrou entusiasmo com o segmento, em meio à forte contribuição da indústria para a expansão de 0,6% no PIB do país no terceiro trimestre deste ano.

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De acordo com o IBGE, a construção civil cresceu 4,4% em relação ao mesmo período do ano passado — o melhor resultado para o setor desde 2014. E, com esse dado em mente, os investidores apostaram suas fichas nos ativos das construtoras e incorporadoras.

É o caso de MRV ON (MRVE3), que disparou 7,16% e liderou os ganhos do Ibovespa, e de Cyrela ON (CYRE3), com ganho de 2,33%. Fora do índice, EZTec ON (EZTC3) teve alta de 5,43%, Direcional ON (DIRR3) avançou 4,08% e Tenda ON (TEND3) valorizou 5,58%.

Vai vender?

Outro destaque desta terça-feira foi Banco do Brasil ON (BBAS3), em alta de 2,02%. O mercado mostrou animação com a notícia de que a equipe econômica liderada pelo ministro Paulo Guedes estaria analisando a privatização da empresa — a missão, agora, seria convencer o presidente Jair Bolsonaro.

O desempenho dos papéis do Banco do Brasil chamou a atenção porque as demais ações do setor bancário tiveram performances bem mais discretas. É o caso de Itaú Unibanco PN (ITUB4), em alta de 0,03%; Bradesco PN (BBDC4), com ganho de 0,36%; e Santander Brasil units (SANB11), com perda de 0,34%.

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Perda de confiança

Na ponta oposta do Ibovespa, atenção para Smiles ON (SMLS3), que despencou 8,85% e teve o pior desempenho do índice. A empresa divulgou projeções bastante fracas para 2019 e 2020, o que desagradou o mercado e gerou desconfiança em relação ao futuro da companhia.

Em relatório, o analista Vitor Mizusaki, do Bradesco BBI, cortou o preço-alvo dos papéis do Smiles ao fim de 2020, de R$ 44,00 para R$ 35,00, mantendo a recomendação neutra para os ativos.

Queda das siderúrgicas

Os papéis de mineradoras e siderúrgicas também tiveram um dia ruim, em meio às tensões no front da guerra comercial — mais cedo, o presidente americano, Donald Trump, disse que um acerto com a China pode ficar para depois das eleições de 2020.

Considerando a importância do mercado chinês para o setor, o atraso no fechamento do acordo comercial entre as potências pode implicar numa desaceleração econômica mais intensa do gigante asiático — o que, consequentemente, afetaria a demanda por aço e minério de ferro.

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Obedecendo a essa lógica, CSN ON (CSNA3) caiu 3,77%, Gerdau PN (GGBR4) recuou 2,29%, Usiminas PNA (USIM5) teve perda de 0,92% e Vale ON (VALE3) fechou em queda de 1,79%.

Top 5

Veja as cinco ações de melhor desempenho do Ibovespa nesta terça-feira:

Confira também as cinco maiores perdas do índice:

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