Taxas sobem e investidor volta a olhar títulos públicos
Mais de 28 mil novos investidores passaram a operar dívida pública em agosto

As taxas subiram e o investidor voltou ao Tesouro Direto. O programa que permite a compra e venda de títulos públicos pela internet encerrou o mês de agosto com a maior captação líquida de recursos desde junho de 2017. Foram R$ 471,1 milhões, resultado de vendas totais de R$ 1,610 bilhão, descontadas de R$ 1,006 bilhão em recompras e R$ 133 milhões em vencimentos.
Agosto marcou o terceiro mês de captação líquida depois de um período de saques de dez meses consecutivos (agosto de 2017 a maio de 2018) que totalizaram R$ 3,116 bilhões. Essa foi a maior sequência de vendas líquidas da série histórica iniciada em 2005.
Nova dinâmica
Esse período de saques pode ser classificado com uma grande realização de lucros. O período foi marcado por queda de juros que elevaram os valores nominais dos títulos, resultando em elevados retornos em alguns papéis.
Agora, o mercado apresenta nova dinâmica, de elevação de juros (e queda no valor nominal dos títulos) em função das incertezas externas e internas. Assim, a atratividade dos títulos públicos voltou a aumentar, abrindo oportunidade de compra de alguns ativos. Alguns títulos chegaram a testar 6% de juro real ao longo de grande parte do mês, caso da NTN-B 2035.
Recordes
Os dados foram apresentados pelo Tesouro Nacional no balanço mensal, que também mostrou um aumento recorde no número de investidores ativos (aqueles que têm operações). Foram 28.496 novos investidores que elevaram o total para 644.603 (alta de 25% em 12 meses). Já o total de investidores (ativos e cadastrados) totaliza 2,526 milhões, aumento de 58% em 12 meses.
Outro destaque do balanço mensal e que evidencia o uso da ferramenta pelos pequenos investidores é que as operações até R$ 1 mil representaram 62,44% do total, maior percentual da série. No mês foram feitas 270.436 operações de venda de títulos a investidores.
O estoque de recursos dentro do Tesouro Direto fechou agosto em R$ 50,4 bilhões, alta de 1,6% sobre julho e crescimento de 5,8% sobre agosto de 2017.
No mês, os títulos indexados à Selic foram os preferidos, respondendo por 41,5% das vendas. Os ativos indexados à inflação ficaram com 32,4% e os prefixados aparecem com 26,2%.
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