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Joaquim Levy aceita convite de Paulo Guedes para presidir BNDES

Joaquim Levy, presidente do BNDES

Joaquim Levy, presidente do BNDES

A assessoria de imprensa do futuro ministro da economia, Paulo Guedes, disse que Joaquim Levy aceitou o convite para presidir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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"Com extensa experiência em gestão pública, PhD em economia pela Universidade de Chicago, Joaquim Levy deixa a diretoria financeira do Banco Mundial para integrar a equipe econômica do governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro."

Atual diretor financeiro do Banco Mundial, Levy já foi ministro da Fazenda durante o segundo governo de Dilma Rousseff e secretário do Tesouro de Lula, e por essa razão poderia sofrer resistência de Bolsonaro. Ele substituiria Dyogo Oliveira no comando do banco de fomento brasileiro.

Foi o Paulo Guedes

Ao comentar a decisão a jornalistas, Bolsonaro disse que não conversou com Levy, e que a escolha está nas mãos de Guedes. Ele voltou a dizer que, na primeira semana de governo, "não haverá sigilo no BNDES" e que apesar de o futuro presidente do BNDES ter passado por governos petistas, não há "nada que o desabone".

Mais um liberal no time

A nomeação de Levy reforça a visão liberal que Paulo Guedes tenta implantar na economia. Uma das preocupações mais fortes dos investidores desde a campanha eleitoral era justamente o choque de ideias entre Guedes e os agregados de Bolsonaro, que possuem uma visão mais estatizante.

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De acordo com o Broadcast/Estadão, Levy assumiria o cargo sob promessa de ampliar a interação do BNDES com os organismos multilaterais, como o próprio Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Essa condição é importante já que novas parcerias poderiam trazer recursos extras ao BNDES, permitindo ampliar o montante a ser devolvido ao Tesouro no próximo ano.

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