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Bolsonaro diz que tentará aprovar a reforma da Previdência ‘que puder’

Presidente Michel Temer ao lado de presidente eleito, Jair Bolsonaro

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou nesta terça-feira, 6, a jornalistas que a reforma da Previdência "não é a que queremos, mas é a que podemos aprovar". Ele foi abordado na porta do Ministério da Defesa, onde foi almoçar, após participar de cerimônia em comemoração aos 30 anos da Constituição de 1988 no Congresso.

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Bolsonaro disse ainda que conversará na quarta-feira, 7, com o presidente da República, Michel Temer, sobre Previdência. "Talvez haja oportunidade (de votar). Gostaríamos que saísse alguma coisa. É aquilo que podemos aprovar na Câmara e no Senado."

Segundo o capitão, um desses pontos seria a idade mínima de 62 anos. "Se a gente conseguir idade mínima de 62 anos é um grande passo". Bolsonaro disse também que, se a Mesa Diretora da Câmara colocar a reforma da Previdência em votação ainda este ano, ele vota.

O presidente eleito evitou citar novos nomes de titulares para ministérios e disse que a definição deles sai até o fim do mês. "O que não podemos é anunciar alguém e depois dizer que mudou", disse.

Sobre o senador Magno Malta (PR-ES), que não foi reeleito, mas está cotado para integrar o governo do novo presidente, Bolsonaro respondeu que ele decidiu não ser o vice, mas que o apoio dele é imprescindível. "Não podemos prescindir do apoio dele."

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Posto Ipiranga

Bolsonaro também reafirmou que o economista Paulo Guedes é quem "manda na economia". A afirmação foi feita por Bolsonaro ao chegar ao Ministério da Defesa para um almoço e ser questionado sobre se as Forças Armadas terão mais recursos.

"Segundo Paulo Guedes, as Forças Armadas não terão recursos contingenciados. Segundo Paulo Guedes, ele que manda na Economia", reforçou o presidente eleito. "Eu acho que nada mais justo, é um reconhecimento às Forças Armadas não contingenciar recursos, que são tratados com tanto zelo pelas Forças Armadas, e que grandes serviços prestam ao Brasil, especialmente em momentos difíceis que a Nação atravessa", completou Bolsonaro.

Mas e o BC?

A continuação de Ilan Goldfajn no comando do Banco Central segue como uma incógnita. O presidente eleito evitou bater o martelo sobre o tema e apenas sinalizou: "o Paulo Guedes gosta dele".

Em coletiva de imprensa em Brasília, Bolsonaro também sinalizou que pode convidar pessoas que fazem parte do governo de Michel Temer a continuar na gestão dele. "Tem gente boa no governo".

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*Com Estadão Conteúdo 

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