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Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
Análise

Quem ganha dinheiro com a inflação menor?

Inflação de outubro ficou abaixo do previsto e número de novembro deve vir ainda mais baixo. Boa notícia para os ativos de risco e para quem está no prefixado

Eduardo Campos
Eduardo Campos
7 de novembro de 2018
14:02 - atualizado às 17:38
Ilan Goldfajn, presidente do Banco CentralIlan Goldfajn, presidente do Banco CentralIlan Goldfajn, presidente do Banco CentralIlan Goldfajn, presidente do Banco CentralIlan Goldfajn, presidente do Banco CentralIlan Goldfajn, presidente do Banco Central
Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central - Imagem: Flickr Banco Central do Brasil

Pelo segundo mês seguido a inflação oficial surpreendeu para baixo ajudando a reforçar as expectativas de que a taxa básica de juros, a Selic, pode ficar nos atuais 6,5% ao ano por mais tempo. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou outubro com alta de 0,45%, abaixo da mediana captada pelo “Projeções Broadcast” de 0,55%. E o que seu dinheiro tem a ver com isso?

No lado do orçamento familiar, a inflação sob controle significa a preservação do seu poder aquisitivo. Mas esse indicador também mexe com os seus investimentos. Uma alta menor que a projetada pode significar ganhos para quem tem papéis prefixados, além de ser boa notícia para Bolsa de Valores e Fundos de Investimento Imobiliário (FII). Perdem atratividade os títulos públicos atrelados à Selic (LFT).

Tão ou mais importante que o índice “cheio”, algumas medidas que captam a tendência da inflação livre de choques de curto prazo, seguem rodando abaixo do piso da meta. Isso indica que a recente alta do dólar não estaria se espalhando de forma consistente para outros preços na economia.

Freio na taxa de juros

Os dados também podem levar o mercado a rever o tamanho do ajuste de alta da taxa de juros previsto para 2019. A mediana das projeções dos economistas é de Selic a 8%. Algumas casas, como o Banco Fibra, trabalham com estabilidade ao longo de todo 2019, e outras instituições começam a indicar juro em 7% ao ano.

Segundo a CM Capital Markets, sem pressão cambial e com alguma lentidão no ritmo de recuperação da atividade econômica, o cenário inflacionário propicia uma elevação na Selic apenas em meados do terceiro trimestre de 2019. “Entretanto, a manutenção desse ambiente inflacionário benéfico está sujeito à aprovação das reformas econômicas”, diz a instituição em relatório.

Para novembro, a CM Capital Markets projeta IPCA ainda menor, na linha dos 0,15%.

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