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Em relatório, nova gestão da Gafisa destaca corte de custos e procura de nova sede

Montagem com logotipo da Gafisa em formato de interrogação

Montagem com logotipo da Gafisa

Buscando transparência em meio a escândalos da nova gestão Mu Hak You, a Gafisa divulgou um relatório nessa quinta-feira, 27, com as decisões tomadas no período desde outubro.

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O destaque vem pelas iniciativas para redução de custos, e a mudança de sede, que está em fase final de negociação.

A companhia vai encerrar o ano com 354 funcionários, ante 375 ao final de novembro, o que deve gerar uma economia adicional de R$ 8,3 milhões por ano.

A empresa também cancelou temporariamente inscrições em algumas entidades de classe, com economia anual de R$ 1,3 milhão.

No que diz respeito à nova sede, a Gafisa afirma que permanecerá em São Paulo, e que a diminuição no número de funcionários permitirá que a companhia se situe em um escritório menor e mais barato.

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Segundo a companhia, a redução de gastos com locação, condomínio e IPTU será de aproximadamente R$ 4 milhões por ano. Na semana passada, a companhia recebeu um pedido de despejo da sua sede por estar inadimplente com o aluguel e o condomínio desde outubro.

Neste item, a nova administração da Gafisa ressalta que todas as ações implementadas geraram um corte de despesas de R$ 53 milhões por ano. E em uma segunda etapa, a companhia acredita que ainda é possível conseguir redução adicional entre R$ 20 milhões e R$ 50 milhões.

Nas outras frentes consideradas prioridade para a companhia, a nova administração destaca que concentrou os esforços de vendas de estoques em 11 empreendimentos "mais relevantes", para aumentar a velocidade de vendas e manter as margens. A Gafisa está otimista em relação a 2019, e lembra que 78% do VGV total em estoque está concentrado em São Paulo, que continuará sendo o foco da construtora.

Em relação ao funding, a nova administração afirma que a Gafisa é "uma empresa viável, com R$ 3,4 bilhões de ativos versus uma dívida corporativa de R$ 960 milhões. Assim, estamos focando na mitigação de descasamentos de fluxo".

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A companhia afirma que ampliou o relacionamento com os bancos no decorrer deste mês, e avalia alternativas como securitização de carteira de recebíveis, venda de estoques e de ativos não core. Além disso, a Gafisa concluiu a estruturação de um fundo de investimento imobiliário, com início de captação previsto para o primeiro semestre de 2019.

*Com Estadão Conteúdo

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