Maia solta o verbo e diz que nenhuma agenda tirará a reforma da Previdência da pauta no próximo ano
Presidente da Câmara fez um discurso mais duro sobre a importância de se aprovar as mudanças nas regras de aposentadoria

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, fez enfática defesa da importância de se dar continuidade aos debates sobre a reforma da Previdência no Congresso. "Não haverá nenhuma outra agenda nos próximos 12 meses que possa superar, tirar da pauta, a reforma da Previdência. Nada do que a gente possa discutir aqui ou em qualquer ambiente pode superar o tamanho do problema previdenciário", disse Maia, durante evento do setor de químicos organizado pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), nesta sexta-feira, 7, em São Paulo.
Maia aproveitou a oportunidade para destacar as dificuldades enfrentadas pelo País, tanto na área econômica como política, e aproveitou para elogiar a atuação conjunta do Executivo e Judiciário na aprovação de reformas como a trabalhista e o teto dos gastos. "Muita coisa foi feita entre os poderes em temas que estavam travados há muitos anos", afirmou.
Ele lembrou que muitos políticos e alguns opositores criticam o teto dos gastos, que seria uma forma de barrar os investimentos em saúde e educação. Segundo o presidente da Câmara, o que impede investimentos nestas áreas não é o teto dos gastos. "O problema de não termos investimentos em saúde e educação é porque o Brasil gasta em despesas obrigatórias quase todo o seu orçamento", cravou.
Maia afirmou ainda que a defesa enfática da reforma da Previdência pode ter sido um dos motivos de ele ter "sofrido" para se reeleger a deputado federal.
Cemig
O presidente da Câmara dos Deputados defendeu também a importância para o setor sobre o projeto que permite financiamento barato para empresas que constroem gasodutos e exploram serviços de gás no País. Entretanto, a questão do perdão de dívidas da Cemig, "parte polêmica do projeto", segundo Maia, não deve ser aprovada.
"O texto é importante para questão do gasoduto, mas a questão da Cemig é tema polêmico. Ou a Câmara pode retirar a questão da Cemig ou pode ter um compromisso com esse ou o próximo governo de veto a este ponto", disse Maia, já na saída de evento promovido pela Abiquim.
Leia Também
Maia lembrou que o próximo governo é contra o perdão da dívida da Cemig. Segundo o deputado, a proposta pede que o governo devolva à Cemig recursos de usinas que a empresa nem tem mais. Maia disse que há espaço do projeto avançar ainda neste ano, ou retirando o ponto da Cemig ou com o compromisso de veto dos dois governos desta parte. "Mas a parte do gasoduto me parece interessante o Brasil, que está muito atrasado no setor."
Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo da última terça-feira, a disputa pelos mais de R$ 100 bilhões que podem ser arrecadados com o megaleilão do pré-sal só aumenta e a partilha dos recursos está sendo usada como moeda de troca para que outras pautas polêmicas passem junto.
Na Câmara, o projeto que divide os recursos do Fundo Social do Pré-Sal com Estados e municípios foi usado para permitir o perdão a uma dívida bilionária da Cemig, além de financiamento barato para empresas que constroem gasodutos e exploram serviços de gás.
Ministro Flávio Dino libera parte dos R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares bloqueadas
Em nova decisão, ministro Flávio Dino liberou pagamento de recursos empenhados até 23 de dezembro, data em que havia suspendido a liberação das emendas
Você tem até o dia 30 de dezembro para reduzir seu imposto de renda ou aumentar sua restituição em 2025; veja como
Está terminando o prazo para contribuir para um PGBL e abater os aportes já na declaração de imposto de renda 2025
Pacote fiscal: o último apelo de Lula para Haddad sobre os cortes de gastos
O presidente recebeu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em sua residência nesta segunda-feira (16) para tratar das medidas fiscais
Os juros vão subir ainda mais? Quando a âncora fiscal falha, a âncora monetária precisa ser acionada com mais força
Falta de avanços na agenda fiscal faz aumentar a chance de uma elevação ainda maior dos juros na última reunião do Copom em 2024
Previdência privada: vale a pena mesmo ou é cilada? E é uma boa investir no fim do ano?
Décimo terceiro salário, confraternizações, presentes e talvez até uma viagem. Mas para além das festividades, o fim do ano também é marcado pelas tradicionais ofertas de planos de previdência privada por parte das instituições financeiras. Mas investir em previdência é mesmo uma boa? Por muito tempo esses produtos, voltados para a poupança de longo prazo […]
Voltado para a aposentadoria, Tesouro RendA+ chega a cair 30% em 2024; investidor deve fazer algo a respeito?
Quem comprou esses títulos públicos no Tesouro Direto pode até estar pensando no longo prazo, mas deve estar incomodado com o desempenho vermelho da carteira
Tudo que você precisa saber — e o que está em jogo — sobre PEC que quer acabar com a escala 6×1
O movimento começou com o então tiktoker Rick Azevedo, em um post de desabafo nas redes sociais e ganhou força durante o fim de semana
Lula fala em aceitar cortes nos investimentos, critica mercado e exige que Congresso reduza emendas para ajuda fazer ajuste fiscal
O presidente ainda criticou o que chamou de “hipocrisia especulativa” do mercado, que tem o aval da imprensa brasileira
Eleições EUA: Por que a votação é sempre na terça? Trump e Kamala podem empatar? Saiba a resposta para essas e mais 8 perguntas
O intrincado funcionamento do Colégio Eleitoral é apenas uma das muitas peculiaridades das eleições presidenciais nos EUA; confira este guia rápido com tudo o que você precisa saber
Concorrente da Embraer à beira da falência, novas regras de previdência, a ‘mágica’ de Elon Musk e o futuro dos juros no Brasil
Além disso, Inter Asset revelou 5 ações para investir na bolsa até o final de 2024; veja os destaques de audiência do Seu Dinheiro nesta semana
Resgate ou renda? Bradesco muda a grade da previdência privada de olho nas mudanças das regras de PGBL e VGBL
Após nova regulação para estimular a contratação de renda na fase de desacumulação dos planos de previdência privada, a Bradesco Vida e Previdência criou novos produtos, de olho nos segurados que estão prestes a se aposentar
Campos Neto defende “choque fiscal positivo” como condição para Selic cair de forma sustentável
Falta de confiança na política fiscal dificulta o processo de convergência da inflação para a meta, disse o presidente do BC; saiba mais
Vale virar a chavinha? Em dia de agenda fraca, Ibovespa repercute PIB da China, balanços nos EUA e dirigentes do Fed
PIB da China veio melhor do que se esperava, assim como dados de vendas no varejo e produção industrial da segunda maior economia do mundo
Greve volta a paralisar venda de títulos públicos do Tesouro Direto nesta terça-feira (15); resgates serão mantidos?
Esta é a terceira vez que a greve dos servidores do Tesouro Nacional paralisa as operações do Tesouro Direto em menos de um mês
Felipe Miranda: Não estamos no México, nem no Dilma 2
Embora algumas analogias de fato possam ser feitas, sobretudo porque a direção guarda alguma semelhança, a comparação parece bastante imprecisa
Último confronto em SP: debate de hoje na Globo terá direita dividida entre Nunes e Marçal, em empate triplo com Boulos; veja o que esperar
Marcado para às 22h, o evento poderá ser acompanhado em cobertura ao vivo realizada pelo Estadão, bem como pelos canais da emissora e o portal de notícias G1
Cuidado com o celular: golpes digitais atingiram 24% da população brasileira no último ano, revela DataSenado
De acordo com o estudo “Panorama Político 2024: apostas esportivas, golpes digitais e endividamento”, a distribuição dos golpes é uniforme em todas as regiões do país
Confira as mudanças que o Congresso quer fazer na Lei das Bets para limitar as apostas
Inadimplência das famílias e problemas com vícios em apostas online levaram deputados e senadores a reverem a lei das bets – veja o que muda
Não vai rolar: STF forma maioria para rejeitar a volta da ‘revisão da vida toda’ das aposentadorias
“Revisão da vida toda” das aposentadorias havia sido autorizada pelo STF em 2022, mas foi anulada em março deste ano
Câmara aprova reoneração gradual da folha de pagamento; veja como vai funcionar
A Câmara dos Deputados aprovou o texto-base que determina a reoneração da folha de pagamento, mas texto-base foi alterado e a decisão final da proposta foi adiada para hoje (12)