China precisa de política “relativamente acomodatícia”, diz chefe do PBOC
Economia doméstica chinesa vem desacelerando com impactos externos, segundo presidente do BC Chinês, Yi Gang
O presidente do Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês), Yi Gang, disse que o país precisa de condições monetárias "relativamente acomodatícias" num momento em que o crescimento da economia doméstica se desacelera.
A autoridade monetária também precisa levar os impactos externos em consideração, afirmou Yi, ressaltando que uma política excessivamente relaxada e juros baixos podem afetar a taxa de câmbio, segundo o portal de notícias chinês Sina.com.
A taxa média de alavancagem da China se mantém estável de modo geral e a melhor estratégia para lidar com o elevado índice de alavancagem ou bolhas de ativos é por meio de "deflação lenta, pouso suave e ajustes constantes", disse Yi durante fórum realizado no fim da quinta-feira, 13.
"Quando a economia ou mercados enfrentam choques externos, ainda temos condições de dar uma mão a tempo de estabilizar o mercado financeiro, principalmente a confiança do público", disse o chefe do PBoC, em evento organizado pelo portal de notícias e pelo Fórum 50 de Economistas Chineses (CE50).
Mais adiante, acrescentou Yi, o PBoC vai se esforçar para direcionar mais recursos a empresas pequenas e privadas. O crédito de fontes bancárias não tradicionais, do chamado setor paralelo, é necessário para complementar os empréstimos oficiais, comentou ele.
Nos últimos meses, reguladores e governos locais têm prometido oferecer mais ajuda a empresas privadas que enfrentam dificuldades em um meio a uma campanha de Pequim para reduzir a concessão de crédito pelo setor bancário paralelo. Mais recentemente, nas últimas semanas, bancos chineses prometeram ampliar empréstimos para companhias privadas.
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