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Pequenas Ações, Grandes Negócios

Aeronave KC-390

A teoria sobre os aparelhos de ressonância magnética existe desde a década de 1950. Durante quase três décadas, acadêmicos tentaram criar o aparelho sem muito sucesso.

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Só lá em meados dos anos 80, quando a GE entrou na brincadeira e estruturou um projeto de pesquisa e desenvolvimento interno, a coisa saiu do papel e virou um instrumento de diagnóstico economicamente viável.

Óbvio que Jack Welch, CEO da companhia americana à época, não autorizou o projeto por questões humanitárias – um aparelho de ressonância hoje pode custar mais de US$ 3 milhões e é importante fonte de receitas. Mas a verdade é que uma empresa não existe, ou ao menos não se mantém, se não se propuser a melhorar a vida das pessoas de alguma forma (com exceção das operadoras de TV a cabo).

As empresas precisam prestar bons serviços, entregar produtos e, de alguma forma, impactar a sociedade positivamente.

A Apple revolucionou a forma como ouvimos música com o iPod, a Amazon transformou o varejo nos EUA e os aparelhos de ressonância magnética permitem diagnósticos muito mais precoces e precisos, salvando milhares de vidas anualmente.

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Investir na Bolsa te permite participar e financiar esse processo.

Quão legal é saber que você fez parte da criação do computador, ou que ajudou a Embraer a desenvolver um cargueiro militar do nível do KC-390?

Quão gratificante é ganhar com as ações da Natura sabendo que você ainda ajudou a salvar micos e golfinhos?

Investir em Itaú pode não ter ares assim tão “filantrópicos”, mas ao menos é uma forma de dar o troco e lucrar um pouco com os juros pornográficos do cartão de crédito.

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Sócio de grandes ideias

Eu sou um entusiasta do mercado acionário justamente por isso – ser sócio de grandes negócios e de grandes ideias e ainda ganhar muito dinheiro com isso e me espanto muito quando amigos próximos se assustam e falam que é tudo muito arriscado.

 “Não tenho estômago pra isso, não”, sempre me diz uma amiga que trabalha há algum tempo no Itaú. Ela não tem coragem de investir em empresas como Weg, Ambev, Klabin e Ultrapar, mas não vê problema nenhum em deixar todo seu futuro financeiro atrelado ao desempenho de um único banco que, por sinal, também tem suas altas e baixas registradas na B3.

Será que não faria muito mais sentido pegar uma parte da renda mensal e dar uma “salpicada” em algumas outras boas empresas aqui e ali?

Peter Lynch, tido por muitos como o maior gestor de fundos de todos os tempos, não só apoia a causa como parte de uma premissa simples.

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Seu dia a dia é uma excelente fonte de ideias – quais produtos você consome? Que tipo de serviços você admira?

O shopping que você frequenta é bem administrado, tem boas lojas e está crescendo?

Sua distribuidora de energia presta um bom serviço? Qual foi a última vez que faltou luz na sua casa?

Por que não dar uma olhada se uma dessas empresas tem ações listada em Bolsa? Será que estão baratas ou caras?

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Além de um bom produto, a empresa é lucrativa? Quanto ela cresceu nos últimos anos? Será que há espaço para crescer mais no médio prazo?

Quais investimentos estão fazendo, como vão financiar essa nova etapa de crescimento?

Hoje, inclusive, dá até para acessar o mercado internacional sem muito trabalho – que tal comprar ações da Microsoft sem nem sair de casa?

Aliás, resolver problemas sem sair de casa nem precisar falar diretamente com ninguém é uma das maravilhas do mundo moderno – graças aos caras do Alphabet (também conhecida como Google) em pouco tempo todo mundo vai ter um assistente particular, sem custo algum.

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Graças às maravilhosas ações, essas pequenas frações de grandes negócios, você pode ajudar a mudar o mundo e ainda ganhar muito dinheiro com isso (quem comprou ações da Google no IPO em 2004, já viu seu investimento crescer mais de 26x).

Será que é mais arriscado comprar ações da Weg, que retornaram R$ 438,5 para cada R$ 1 investido em agosto de 1994 (isso mesmo, mais de 438x o valor original), ou aplicar o seu dinheiro na poupança, que tem sofrido para bater a inflação?

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